Tim Bernardes costura cenas de um “sonho lindo” em “A Balada de Tim Bernardes”

Tim Bernardes costura cenas de um “sonho lindo” em “A Balada de Tim Bernardes”

“Parece que esse clipe começou a ser filmado há 31 anos”. Tim Bernardes se relaciona com a música desde o berço e esse aspecto pode ser acompanhado a partir de cenas reais, retiradas de fitas VHS da sua família, que foram combinadas com filmagens de making of do álbum Mil Coisas Invisíveis para compor o novo videoclipe de A Balada de Tim Bernardes.

Na canção, o músico paulistano homenageia o passado, falando sobre acordar de um sonho, representado pela infância, e também sobre despertar para um novo momento de vida no presente – com a música sempre ao seu lado (assista aqui).

Filmadas com uma câmera analógica restaurada pelo diretor Andrei Moyssiadis (que assina o clipe juntamente com o próprio Tim Bernardes), as cenas de making of do álbum Mil Coisas Invisíveis – lançado em julho pelo Coala Records e distribuído globalmente pelo Psychic Hotline – são combinadas com imagens do acervo da família de Tim, gravadas em fita VHS por seus parentes.

Nos vídeos antigos, é possível ver cenas dele junto dos seus primos e irmãos brincando com instrumentos musicais e criando cenas teatrais.

“O maior trabalho foi descobrir como fazer esse mosaico entre presente e passado de uma maneira esteticamente forte e que misturasse os universos de estúdio, de família, dos vinis, das coisas que me formaram musicalmente. No fim, eu fiquei muito contente”, pontua Tim.

A Balada de Tim Bernardes é uma faixa autobiográfica que levou anos para ser finalizada.

“Eu já tinha uma parte dela, só que fui adicionando versos… Por um lado, essa letra é muito pessoal. Geralmente, as minhas composições são feitas de um eu lírico encaixado no outro e nesta tem várias coisas pessoais”, explica Tim. Agora, nessa montagem com cenas da vida do cantor e compositor, o público confere um pouco mais do que o forma enquanto pessoa, mas não só. “Também fala da minha relação com a música, como eu tenho ela como um espaço mais sublime, sagrado na minha vida, de uma maneira cotidiana, simples e direta – sem se levar tão a sério”, finaliza.