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Brasil Extremo - Cláudio Azevedo

Crítica | Sin After Death – Dirty Grave

O nome da banda já da pistas, mas é ao colocar para rodar Sin After Death, segundo álbum do Dirty Grave, de Orlândia (SP), que o ouvinte se depara com um doom metal sombrio e pesado, com influências óbvias de Black Sabbath, Saint Vitus, Pentagram e Cathedral.

O power trio Mark Rainbow (baixo, voz), Pedro Barros (guitarra) e Henrique Lima (bateria) realmente sabiam muito bem o que queriam quando entraram em estúdio, e os resultados são excelentes. Vale lembrar que esse é o segundo álbum do Dirty Grave, sucessor de Evil Desire, de 2017.

O som do trio é denso, fúnebre, como todo doom metal deve ser. A voz hipnótica de Rainbow é responsável pelo clima doom em faixas como Slaughter (Human Race is Dead), arriscando inclusive falsetes à King Diamond.

Os riffs e solos de guitarra são puro Iommi, ou seja, sem malabarismos inúteis, apenas melodias obscuras que envolvem a música do trio em uma neblina de sujeira.

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Os destaques do álbum vão para as duas últimas músicas, Slow Journey e When Lucifer Touches Your Soul, a primeira por seu andamento à Saint Vitus e a segunda por pelos seus mais de nove dolorosos minutos de pura viagem doom metal. Confira!

Sin After Death
Ano de Lançamento
: 2019
Gênero: Doom Metal

Faixas:
1-In This Night
2-Slaughter (Human Race is Dead)
3-Turn Off All My Fears
4-Lord of Pain
5-Satan´S Wings
6-Disposable Toys
7-Slow Journey
8-When Lucifer Touches Your Soul

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