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Resenha – Who Can´t Be Named – Heavenless


CLÁUDIO AZEVEDO

Grata surpresa vinda de Mossoró (Rio Grande do Norte), o trio Heavenless pratica uma música extrema difícil de classificar. Elementos de thrash, death, deathcore, hardcore e groove metal se fazem notar no som dos caras. Rótulos à parte, a única certeza é que o poderio musical aqui ouvido convence logo na primeira audição. É assim quando nos deparamos com Enter The Hades, faixa de abertura de Who Can´t Be Named. Guitarras afiadíssimas seguidas de blastbeats, direto ao ponto. Breakdowns e vocais poderosos dão sequência, um começo pra lá de perfeito.

A mistura de sonoridades continua em Hopeless e The Reclaim, que remetem bastante ao que o Sepultura fazia em seus dias de Chaos A.D, e que faz tanta falta no mundo de hoje. Até aquelas “batidinhas” tribais, presentes naquele álbum, dão as caras por aqui. Vale destacar também o efetivo trampo das seis cordas , com harmônicos e riffs abafados ditando o tom da música, realmente empolgante. Hatred e Soothsayer apenas confirmam que o material desses nortistas de fato tem tudo para fazer a cabeça tanto dos fâs mais antigos, quanto dos ouvintes mais contemporâneos,  seguidores de bandas como Lamb of God.

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Chegando ao final do álbum, ainda temos tempo de banguear ao som de Odium – mais uma com fortes traços de Sepultura – , e Point Blank, que encerra a jornada com riffs gordurosos preenchendo o ar, nos fazendo ter  vontade de conferir tudo de novo. Com todo esse arsenal sonoro, somado à beleza da ilustração da capa, chegamos à evidente conclusão de que Who Can´t Be Named foi uma estréia vitoriosa de mais um nome brasileiro a ser lembrado em 2018. Stay tuned, stay heavy!

Who Can´t Be Named
Ano de lançamento: 2017
Gravadora: Rising Records

Formação:
Kalyl Lamarck – Baixo, voz
Vicente Andrade – Bateria
Vinicius Martins – Guitarra

Faixas:
1- Enter Hades
2- Hopeless
3- The Reclaim
4- Hatred
5- Soothsayer
6- Odium
7- Uncorrupted
8- Deceiver
9- Point Blank

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