Filho do guitarrista do Sepultura, Yohan Kisser lança primeiro álbum solo

O cantor e multi-instrumentista Yohan Kisser, conhecido por sua trajetória marcante na cena musical brasileira, lançou o primeiro álbum solo, The Rivals Are Fed and Rested. Com 12 faixas inéditas, o álbum promete surpreender com sua diversidade sonora e profundidade lírica, refletindo a versatilidade artística do músico. Este trabalho já conta com dois singles lançados nas plataformas digitais, acompanhados de clipes disponíveis no canal do artista no YouTube. O primeiro, que leva o mesmo nome do disco, The Rivals Are Fed and Rested, apresentou ao público um vislumbre da abordagem experimental de Yohan. O segundo single, Membro Fantasma, é uma homenagem emotiva à sua mãe, Patrícia Perissonoto Kisser, falecida há dois anos em decorrência de um câncer. A canção, carregada de sentimento e introspecção, tem sido recebida com grande carinho pelos fãs. “Eu não poderia estar mais contente com esse trabalho, ele é o primeiro “full-length” da minha carreira. Ele comunica bem as minhas ideias e eu acabo explorando diferentes direções”, completa Yohan. The Rivals Are Fed and Rested é um projeto que explora novas sonoridades, evidenciando a amplitude criativa do músico. As faixas, que mesclam letras em inglês e português, revelam uma sólida mensagem que se comunica com o ouvinte de maneira visceral. Cada canção é uma imersão em diferentes estilos, refletindo a identidade artística multifacetada do artista. “O álbum explora uma ampla variedade de estilos musicais e timbres, mas no final, ele une tudo em uma narrativa coesa. Há faixas mais íntimas, dedicadas à minha mãe, e outras que incorporam diferentes línguas. Ele também inclui músicas com piano e violoncelo, além de composições grandiosas com diversos timbres, teclados, órgãos e sintetizadores. O álbum apresenta desde músicas com bateria até aquelas sem bateria, algumas apenas com piano e voz, e até mesmo faixas que são apenas vocais”, explica. O disco foi produzido e gravado no Lhama Records, em São Paulo e o trio que acompanha o músico é composto por Guto Passos no baixo, que também atuou como produtor, e William Paiva na bateria, que fez um trabalho excepcional. Esse esforço está refletido tanto na gravação do álbum quanto em suas apresentações ao vivo. Além da produção musical, Yohan Kisser também se destacou na concepção visual do álbum. A capa, completamente autoral, apresenta retratos desenhados e pintados pelo próprio cantor, reforçando seu envolvimento em todas as etapas do projeto.

Claustrofobia lança vídeo de The Encrypted e nova edição do álbum Unleeched

A banda Claustrofobia, atualmente morando nos Estados Unidos, assinou com o selo americano M- Theory Audio e lançou uma versão do último álbum, Unleeched. Junto com o relançamento, a banda disponibilizou o videoclipe de The Encrypted. A nova versão de Unleeched inclui faixas bônus, como Riff Cult e Força além da Força – uma versão em português de Strength Beyond Strength do Pantera. O disco já está disponível na versões CD e cassete em edição limitada (100 cópias). “Estamos super animados com o relançamento do nosso novo álbum Unleeched com duas faixas bônus pela M Theory Audio. Temos também um novo videoclipe, que é a segunda faixa do álbum e é a canção mais pesada e com mais groove”, comenta o vocalista e guitarrista Marcus D’Angelo. As filmagens do videoclipe trazem uma história curiosa. “Nós gravamos no mesmo dia do vídeo de Stronger than Faith, em Nelson Ghost Town, uma mina de ouro abandonada localizada a apenas 45 minutos de Las Vegas, e então decidimos fazer uma tomada extra em um local diferente, mas a fotografia e o fundo eram muito diferentes do que estávamos fazendo, e alguém mencionou: ‘vocês poderiam filmar outra música neste local’. Olhamos um para o outro e dissemos por que não? Trocamos as camisetas, escolhemos a música The Encrypted e improvisamos tudo na hora, sem nenhuma pré-produção ou ideias. Foi tudo muito espontâneo e ficamos extremamente satisfeitos com os resultados. Caio D’Angelo, nosso baterista, editou e a pura arte aconteceu”.

Choque libera ‘Revolução’, fortemente influenciado por groove e thrash

Os catarinenses da banda Choque continuam destilando seu nervoso e impactante groove/thrash metal, repleto de riffs influenciados por Pantera, Machine Head, Slayer e Soulfly, em Revolução, seu quarto single que mantém a essência sonora dos três lançamentos anteriores: Terra do Não, Cobrador de Contas e Nego da Beira. Rodrigo Mazera compositor, letrista, produtor e guitarrista dono de um timbre altamente influenciado por Dimebag Darrell (Pantera), comentou: “Sempre busquei contrastar, de forma abrasileirada, o som pesado e groovado com a intensidade das letras em português, tentando capturar a energia bruta e agressiva dos riffs como um soco na cara do ouvinte”. Desta vez, o tema central de Revolução é uma crítica à desigualdade social, à corrupção e à manipulação, inspirado pelas vivências de Mazera ao crescer em um conjunto habitacional (Cohab) em Rio do Sul/SC, onde crises sociais e religiosas criaram um ambiente de revolta. A letra reflete a sensação de injustiça, desordem e a necessidade de uma mudança radical para romper o ciclo de opressão, sendo um grito de resistência e luta por um mundo melhor, além de homenagear a força e a resiliência das pessoas que enfrentam adversidades diariamente. A formação atual da banda conta com Rafhael Jorge (100 Dogmas, Mathagal e Fractal) nos vocais, Rodrigo Mazera (Cowboys From Rio Pantera Tribute) nas guitarras e na produção, Adriano Souza (Balboa’s Punch) no baixo, e Erick Correa como baterista convidado.

Voorish lança autointitulado álbum de estreia; ouça!

A Voorish, banda catarinense de black metal que vem se destacando desde a sua formação como um dos grandes nomes do gênero no país, lançou o aguardado autointitulado álbum de estreia, com uma sonoridade enraizada no black metal clássico e temáticas que abordam a misantropia, o satanismo, o desprezo pela raça humana, a morte e uma recusa categórica ao positivismo. A base fiel de seguidores que a banda vinha angariando a partir de suas grandiosas apresentações ao vivo agora tem acesso a um dos discos mais inquietantes, perturbadores e pesados lançados por uma banda brasileira de black metal nos últimos anos. Em suas próprias palavras, o vocalista Devil From Chaos define a essência do trabalho: “A experiência de entrega deste álbum é uma mensagem direta a toda e qualquer tentativa de positividade e superação, não há bons sentimentos aqui, apenas uma atmosfera de morte, satanismo e destruição”. Fundada em meio ao cenário pandêmico de 2021, e influenciada pelo cenário apocalíptico contemporâneo, a Voorish é uma banda de black metal que conta em sua formação com o vocalista Devil From Chaos, o guitarrista Servus Inferni, o baixista Scepticismi Defensoris e o baterista Umbra Entitatis. As gravações do álbum tiveram captações de guitarra, voz e bateria no Estúdio Núcleo, com mixagem e masterização da própria Voorish. A arte da capa e as fotografias promocionais são de Nefhar Borck. O baixista Scepticismi Defensoris ainda salienta um aspecto bastante importante a respeito da abordagem e posicionamento da Voorish. “Tratar sobre assuntos extremos, como no caso do black metal, é sempre bastante perigoso, pois esses temas por vezes estão associados a extremistas fascistas, nazistas, sionistas ou qualquer variação de ideais de extrema direita. Em nossas publicações, sempre temos o cuidado de evidenciar a expressão “FCK NZS”, buscando deixar claro o posicionamento de todos os integrantes da banda. Independente de nossas músicas não abordarem temáticas antifascistas ou progressistas – pois nossa proposta artística tende ao satanismo, o ocultismo e a misantropia – o posicionamento de todos os integrantes das banda em uníssono é repudiar tais políticas de conservadoras, reacionárias e fascistas”.

Bad Bebop lança o terceiro disco da carreira, Last Call to Mars

A banda paranaense de heavy metal Bad Bebop traz dinâmica, peso e dez canções criativas em Last Call to Mars, o terceiro álbum da carreira que chega ao streaming e em formato físico via Lambrequim Cultural, com parceria da Brado Records e Barbatana Produções (Brasil), além da Orleone Records (Brasil/ Europa). Buscando novos horizontes e com uma formação consolidada em quarteto – Zé Trindade (voz), Roger Larsen (baixo e voz), Henrique Bertol (guitarra e voz) e Celso Costa (bateria) -, Last Call to Mars reforça o compromisso da banda em experimentar sonoridades e mostrar ainda mais maturidade em relação ao bem avaliado segundo disco, Starting Riots (2020). Last Call to Mars é um registro coeso e com composições robustas, com riffs ora diretos, ora complexos, canções com passagens rápidas e também cadenciadas, sempre acompanhadas de um vocal melódico, forte e seguro. A estética da capa de Last Call to Mars, com as cores vermelho e preto em destaque, dialoga diretamente com o nome do álbum e com as letras de temas existencialistas, evolução pessoal e com referências à complexidade da natureza humana. Capa e conceito das letras flertam com a ideia por trás do dito popular ‘quanto mais longe vamos e mais nos sentimos isolados, mais próximos da nossa essência nós ficamos.’ Desta forma, a ‘última chamada para Marte’ (Last Call to Mars) carrega a ideia de ir para bem longe em busca do auto controle, de redenção. A campanha para adquiri-lo, com opção de ter o registro com preços exclusivos e combinado a outros materiais, fica no ar até 10 de setembro. Junto ao CD de Last Call to Mars, a Lambrequim Cultural disponibiliza pré-venda de outros produtos, como livro de contos Casamento em Dia de Finados, da escritora Jessica Allana, além de fita K7 artesanal dos pontagrossenses da OrangoThunder. Os apoiadores da campanha podem escolher qualquer um dos itens mencionados, como também as opções de combos da campanha, que incluem outros itens já lançados pelo selo com diversos descontos. A Bad Bebop é uma banda de metal formada em Curitiba em 2015 por Henrique Bertol (Guitarra) e Celso Costa (Bateria), ambos membros remanescentes do Necropsya, junto de Juliano Ribeiro (Baixo e Vocal), guitarrista da banda Semblant. A primeira formação lançou dois discos: Prime Time Murder (2017) e Starting Riots (2020) e fez shows pela Argentina e pelo sul do Brasil. Atualmente com Zé Trindade no vocal e Roger Larsen no baixo a banda é conhecida por performances pesadas e enérgicas.

Benjamim Saga lança Homem Forte, primeiro single do novo álbum

Em mais uma empreitada do projeto Benjamim Saga, Dejair Benjamim (vocalista e guitarrista da clássica banda de heavy metal sergipana Tchandala) lançou a música Homem Forte, uma poderosa reflexão sobre a força e a resiliência humana em meio às adversidades da vida. Homem Forte, o primeiro single do segundo EP do projeto, com uma mistura de elementos naturais e uma abordagem poética, nos leva a uma jornada através dos ciclos da existência, em que o protagonista se vê como uma fusão de sol, chuva, terra, vento e sal. Ele se recusa a se entregar à morte, aceitando-a como parte intrínseca da vida. A letra também aborda a conexão do homem com mitos e a sua constante busca por significado, enquanto enfrenta reviravoltas e desafios sem um rumo definido. A mensagem da música é profundamente reflexiva, nos lembrando da importância de estarmos preparados para os desafios que a vida nos apresenta. Com uma letra poética que convida à reflexão sobre a vida e a morte, Homem Forte é ideal para momentos de introspecção e autoconhecimento.

Sepultura inclui Santos na turnê de despedida; veja local e data

Santos entrou na agenda da turnê de despedida do Sepultura. A lendária banda de metal se apresenta na cidade em 10 de agosto com a tour Celebrating life through death. O show será no clube Portuários, com produção do pessoal da Arena Club, a melhor casa de shows da região. A pré-venda de ingressos para o show do Sepultura em Santos está rolando pelo grupo de WhatsApp do Arena Club. “São 40 anos, não 40 dias”, já afirmou Andreas Kisser em entrevistas, fato confirmado pelos números do Sepultura: o quarteto passou por mais de 76 países, fez shows em mais de 803 cidades fora do Brasil e esteve em quase todos os continentes do mundo e vendeu mais de 20 milhões de discos. A banda é reconhecida por sua intensa energia ao vivo e por letras que frequentemente abordam questões sociais, políticas e culturais. Não é à toa que o Sepultura é considerado uma das bandas de metal mais importantes a emergir da América do Sul e tem uma base de fãs globalmente diversificada. “Estamos felizes e muito agradecidos com tudo que aconteceu na nossa história, fizemos grandes álbuns e shows, cultivamos amizades, conhecemos nossos ídolos, ajudamos a colocar o metal brasileiro no mapa mundial e, agora, deixamos a cena com o sentimento de dever cumprido”, declararam os integrantes da banda no anúncio da turnê de despedida. Os shows de bota-fora do Sepultura contam com uma novidade: a entrada do baterista Greyson Nekrutman, que substituiu Eloy Casagrande, que partiu para o Slipknot.