A banda norte-americana de punk rock Off With Their Heads lançou dia 16 de agosto o seu mais recente álbum, Be Good.
Após três anos sem um álbum, a banda volta renovada e mais madura. Com vocais aprimorados e uma instrumentação mais sólida. Trazendo uma sonoridade bem parecida com o Home, de 2010, Be Good aparenta ser bem atraente a primeiro momento.
O álbum
Anteriormente, a banda já havia trabalhado em cima de uma sonoridade mais pesada. Mas mesmo obtendo certo sucesso, nada se compara ao que nos foi entregue agora. Com vocais aperfeiçoados e mais agressivos, Be Good promete entregar uma sonoridade bem próxima ao que o Rise Against fazia no meio dos anos 2000.
O álbum possui 11 faixas que totalizam 36 minutos. Contudo, mesmo com sua curta duração, todas as faixas são bem aproveitadas e conversam bem entre si. Além disso, o álbum se mantém coerente durante todo o seu percurso.
Um exemplo de uma das faixas mais pesadas do álbum certamente é No Love. De certo, esta é a que se mais aproxima da referência citada dois parágrafos acima. Com a utilização de vocais berrados, uma alta taxa de BPM’s e guitarras bem dissonante, esta é com certeza uma das faixas destaques do álbum.
Apesar disso, o álbum também transita em certos momentos para uma sonoridade mais melódica e meio melosa até. Esse é o caso da faixa Trash It, que soa muito parecido como uma música para corações quebrados.
Considerações finais
Apesar de ser bem puxado para o punk rock, o álbum acaba com uma sonoridade emprestada do pop punk. As duas últimas músicas se parecem bastante com algo que poderia ser feito por uma banda como Joyce Manor, por exemplo. Isso se da devido a um numero de batidas por minuto menor, uma sonoridade mais melancólica e uma personalidade maior nos vocais.
Mesmo que esta sonoridade fuja um pouco da temática inicial do álbum, ela é construída de tal forma que o fechamento do álbum não se torna prejudicado.
No geral, Be Good é um dos grandes lançamentos do ano para o punk rock, e é recomendado para todos os amantes do estilo.
