“Reúnam-se mais uma vez…”. Dessa forma que uma suposta carta da ‘orquestra do diabo’ para seus descendentes termina. Aliás, esse tal conjunto com supostos poderes sobrenaturais realmente existiu no século 16, na Suécia. Todos os músicos que tocavam no grupo foram condenados ao enforcamento por terem dons tão divinos que enfeitiçavam as pessoas… E cerca de 500 anos depois a orquestra voltou.
Portanto, o nome Diablo Swing Orchestra é o único possível para a banda. Ela iniciou as ações em 2003 com o ótimo EP Borderline Hymns. O trabalho conta com quatro canções: Porcelain Judas, D’Angelo, Velvet Embracer e Pink Noise Waltz. Todas foram introduzidas também no disco de estreia, The Butcher’s Ballroom (2006).
Da mesma forma que seus ‘antepassados’, a D:S:O enfeitiçou a Suécia com o trabalho inicial, principalmente com a faixa de abertura Balrog Boogie, que mescla elementos do metal, com jazz, flamenco e mais uma dúzia de gêneros.
Eventualmente, foi lançado mais um conjunto de canções, Sing Along Songs for the Damned & Delirious (2009). Mas foi com o Pandora’s Piñata (2012) que a banda voltou aos holofotes, incluindo até um show no Brasil. Ainda misturando diversos elementos musicas, eles apresentam um disco bastante sólido do começo ao fim.
Ademais, tivemos outro bom lançamento por parte da Diablo Swing Orchestra recentemente. Intitulado Pacifisticuffs e lançado em 2017, ele conta com uma nova vocalista, Kristin Evegård, que foi contratada após AnnLouice Lögdlund sair por conta de sua carreira na ópera. Contudo, a qualidade continua e a orquestra só cresce com o tempo. Tal como em 1500, eles seguem seduzindo os ouvintes.