Plastic Beach, electropop e suas influências

Ainda seguindo o hype que Charli causou em mim nas últimas semanas, decidi ir mais a fundo no gênero. Inesperadamente, acabei caindo no electropop. O novo álbum de Charli XCX bebe muito das fontes do estilo que ganhou notoriedade nos anos 2000.

Electropop

Em resumo, este subgênero caracteriza-se pela presença constante de sintetizadores. Todavia, por aqui, os sons produzidos pelo instrumento são sempre de baixa frequência, distorcido e sujo. Muito diferente do synthpop, que usa dos mesmos meios pra criar algo mais limpo e melódico.

A fim de conhecer mais sobre esta vertente, acabei dando de cara com um velho e querido conhecido meu.

Plastic Beach

Inegavelmente, o terceiro álbum de estúdio do Gorillaz marcou minha juventude. Nele, Damon Albarn e Jamie Hewlett, as mentes por trás da banda virtual, abusam da distorção pra criar o disco mais imersivo do projeto.

Como resultado, temos grandes canções, como Rhinestone Eyes, Stylo, On Melancholy Hill e Pirate Jet, que transformam a coletânea em um puta trabalho. Muitos pensam que Plastic Beach vem do synthpop. No entanto, outros instrumentos se encarregam da parte melódica, nas batidas elétricas, sempre sentimos a ‘sujeira’ do electro.

Desse modo, se você se interessou pelo gênero, obras como Art Angels (Grimes), The Fame Monster (Lady Gaga) e Bonito Generation (Kero Kero Bonito) podem agradar.

Carlos da Hora

Natural de Santos (SP), Carlos da Hora é estudante de jornalismo e viciado em música. Responsável pela coluna Disqueria, já colaborou com blogs culturais e de esportes. Além de ter atuado alguns anos nas artes cênicas, participando de diversos festivais. No Blog n' Roll, é colunista e repórter.

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