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Entrevista | Zeal & Ardor – “O cristianismo foi forçado para escravos afro-americanos”

Desde o fim de junho, o Sesc Pompeia (Rua Clélia, 93) tem recebido uma série de shows nacionais e internacionais de bandas extremamente técnicas e com sonoridades distintas. Dentre os participantes do Festival Dogma está a suíça Zeal & Ardor, que consegue misturar black metal com blues, gospel e soul.

A apresentação deles será na noite deste sábado (6), às 21h30, na Comedoria. Os ingressos custam entre R$ 15,00 e R$ 50,00.

“Ouço muito as gravações de Alan Lomax, bem como bandas de black metal dos anos 1990. Ouço muita coisa, mas é muito difícil dizer o que veio de onde”, comenta o vocalista e guitarrista, Manuel Gagneux, que também é responsável pelo uso de sintetizadores nas músicas.

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Formada em 2013, a banda tem três álbuns lançados até o momento. Stranger Fruit, de 2018, é o mais recente. E foi o que garantiu os melhores resultados para o grupo. Ficou em segundo na parada suíça, além de ter conquistado resultados relevantes nos Estados Unidos e Reino Unido.

Falando sobre o festival no Sesc Pompeia, Gagneux comentou que pretende absorver o máximo possível da experiência. “Nós vamos ficar por aqui e absorver o máximo que pudermos”.

O vocalista conta que está animado para o show, principalmente por acompanhar o resultado do Spotify, que aponta a banda com um bom público no País.

Gospel, mas nem tanto

Com uma boa base de fãs no público gospel, o Zeal & Ardor chama a atenção pela sua música número 1 nas paradas: Devil is Fine. Questionado sobre essa curiosidade, Ganeux foi direto.

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“O cristianismo foi forçado para escravos afro-americanos. Eu sei que é a sua própria música, Jesus e assim por diante. Então nos perguntamos: como seria se os escravos americanos se rebelassem em suas próprias músicas? É assim que esperamos que funcione”.

Sempre antenado e sem restrições com gosto musical, o vocalista mostrou bom conhecimento de música brasileira. Citou Sepultura, o DJ Amon Tobin, “os gigantes da bossa nova”, Elis Regina, Gilberto Gil. E até o baile funk.

“Isso é velho, né? Estou curioso para ver o que há de novo na música brasileira”.

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