Pela primeira vez no Brasil, o músico australiano Ziggy Alberts sobe ao palco do Cine Joia, em São Paulo, neste sábado (28), às 20h, para um show único e intimista. Conhecido por suas canções que misturam folk, surf music e mensagens ambientais, o artista desembarca no país diretamente do México e promete uma noite repleta de boas vibrações. Ainda há ingressos disponíveis.
“Minha expectativa é de muita dança, muita música, muitas vibrações positivas”, resume Ziggy, bem-humorado, apesar do cansaço da longa viagem. “Dormimos umas duas horas desde que chegamos. Mas espero ter a melhor noite de sono da minha vida hoje à noite”, brinca o cantor, que passou o dia em entrevistas e, mesmo exausto, já teve tempo de experimentar um autêntico churrasco brasileiro.
Na conversa com o Blog n’ Roll, Ziggy Alberts compartilhou que, embora ainda não tenha explorado a cidade, já teve boas experiências gastronômicas e espera por mais aventuras nas próximas 24 horas.
Ligado ao Brasil também por amizades, o músico revelou que mantém contato com o cantor Vitor Kley e já teve a oportunidade de cantar ao lado de outra artista brasileira, Tainá, atualmente radicada em Lisboa.
Confira a íntegra da entrevista de Ziggy Alberts abaixo.
Como está a expectativa para o show em São Paulo?
Minha expectativa é que eu tenha a melhor noite de sono da minha vida hoje à noite, porque dormimos umas duas horas desde que chegamos. Pegamos o avião, tiramos um cochilo e passamos o dia inteiro em entrevistas. Então, minha expectativa é uma boa noite de sono.
No sábado (hoje), minha expectativa é de muita dança, muita música, muitas vibrações positivas.
Você veio direto da Austrália ou estava em outro país?
Viemos do México, Cidade do México. Mas voamos à noite, quando deveríamos dormir, mas com o voo, já era de manhã quando chegamos. Então, simplesmente dissemos que não dormiríamos.
Então você não teve a chance de explorar a cidade?
Ainda não, mas comemos um churrasco muito bom. Minha exploração já começou, tivemos uma grande aventura e talvez possa ter ainda mais aventuras gastronômicas nas próximas 24 horas.
Na nossa última entrevista, você me disse que é amigo do Vitor Kley. Ele te apresentou a outros músicos brasileiros?
Ainda não. Ainda não, mas tem uma garota que mora em Lisboa agora e o nome dela é Tainá. Ela parece estar fazendo um enorme sucesso, o que é muito bom para ela. E ela é brasileira.
Eu a conheci por estar em Portugal. E cantamos juntos no palco. Então, obviamente, estou muito feliz em conhecer mais músicos brasileiros também.
Você vê algum paralelo entre o Brasil e a Austrália? Na sua opinião, onde as duas culturas se cruzam?
Oceano, sol, comida, socialização. É, eu acho que são realmente a mesma coisa, a mesma coisa, mas diferentes, sabe? E o Brasil e a Austrália têm compartilhado alguns rios icônicos para o surfe nos últimos anos.
Você acompanha o circuito mundial de surfe? Tem algum atleta favorito?
Acho que meu atleta brasileiro favorito é provavelmente o Yago Dora. Acho que ele está no circuito mundial agora e tem um desempenho muito bom. Ele é um ótimo agente livre, mas também está tendo muito sucesso diante de seus competidores. Então, se eu escolher um, esse é meu surfista favorito.
Você consegue surfar durante seu tempo livre?
Tento surfar o máximo que posso durante meu tempo livre. Até tive a sorte de surfar em um rio no Canadá. Pegamos um jet ski e fomos para uma onda secreta louca. E foi muito divertido surfar em uma corredeira.
Se você fosse montar uma banda dos sonhos, quem você escolheria para vocal, guitarra, baixo e bateria?
Matt Corby para vocal (descoberto no Australian Idol), James Bay na guitarra, Paulie Bromley, o Paulie B (The Beautiful Girls), que é meu colega, no baixo, e o meu amigo Nick Saxon na bateria.
Quais são os três álbuns que mais moldaram sua música e o que os torna tão impactantes?
Every Kingdom, de Ben Howard, mudou minha visão. Telluric, de Matt Corby, é outro álbum marcante. Hosea, do Hosea, fecha essa lista.