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Greta Van Fleet estreia no Madison Square Garden com show cheio de figurino e solos

Na minha cabeça sempre existiram três possibilidades de conhecer o lendário Madison Square Garden, uma das tradicionais arenas cobertas multiuso do mundo: jogo do New York Knicks, um grande evento do UFC ou show de uma banda boa. Felizmente foi a terceira opção: Greta Van Fleet.

Dois meses após lançar o terceiro álbum de estúdio, Starcatcher, o Greta Van Fleet fez sua estreia no Madison Square Garden, em Nova York, na última terça-feira (12). A Surf Curse foi a responsável pela abertura. 

O aquecimento do show do Greta Van Fleet começou com uma faixa de violino tocando um pouco de cada canção do último álbum. Permaneceu assim por quase dez minutos, quando a cortina caiu e a banda assumiu o controle do palco.

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Sem tempo a perder, o Greta Van Fleet já deu uma baita destacada no novo álbum, tocando duas faixas de Starcatcher logo de cara: The Falling Sky e The Indigo Streak.

Enquanto equilibrava o set entre Starcatcher, que teve oito faixas no setlist, e canções dos primeiros álbuns e EPs, o Greta Van Fleet dividiu o protagonismo entre seus integrantes.

Jake Kiszka, Sam Kiszka e Danny Wagner intercalaram em solos extensos, porém extremamente técnicos.

Josh Kiszka aproveitava esses intervalos para trocar o figurino, algo que fez com muita frequência durante o show.

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Vestido com um macacão azul marinho com estrelas, Josh retornou para Meeting the Master, que foi precedida por um trecho de Norwegian Wood, dos Beatles. A primeira parte do show ainda teve espaço para Heat Above e Highway Tune, muito festejada pelo público. 

Logo depois, Josh, Jake e Sam saíram do palco para o solo de bateria de Daniel, que durou cerca de dez minutos. E isso não é modo de falar. Contabilizei esse tempo.

Enquanto isso, os três seguiram para o palco B, que ficava no outro extremo da quadra (o equivalente ao fim da pista comum). Por lá,  eles cantaram três músicas no formato acústico: Unchained Melody (sim, a trilha principal do filme Ghost, lembra?), Waited All Your Life e Black Smoke Rising.

No retorno ao palco principal, Josh foi novamente aos bastidores para mais uma troca de roupa. Dessa vez retornou com um macacão roxo. Nesse meio tempo, Sam segurou a atenção do público com mais um solo, mas não tão extenso. 

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Sacred the Thread veio na sequência, tendo um ótimo retorno dos fãs. The Archer veio logo depois, sucedida por mais um solo de guitarra. Sim, os solos além de entreterem, eram a deixa para Josh trocar novamente de roupa.

A reta final veio com o figurino mais deslumbrante de Josh: calças prateadas e uma grande capa branca. A quantidade de vezes que Josh trocou de roupa tornou o show ainda melhor porque cada um teve seu momento. 

Para o bis, a primeira música foi Light My Love. Durante essa canção, o Madison Square Garden foi iluminado com arco-íris. Foi mágico. Por fim, eles cantaram Farewell For Now. Pouco antes do último adeus, Jake e Josh deram um longo abraço na frente dos fãs.

Foi a quarta vez que assisti ao Greta Van Fleet. E o que mais me agradou foi ver o quanto essa banda evoluiu a ponto de entender que é protagonista e precisa entregar um espetáculo completo. Fizeram isso com muita qualidade.

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Confira o setlist do Greta Van Fleet no Madison Square Garden

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