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Crédito: Luigi Vieira / Divulgação

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Entrevista | Humberto Gessinger – “Minha formação foi baseada em álbuns”

O gaúcho Humberto Gessinger, eterna voz do Engenheiros do Hawaii, está de volta com álbum novo. Em Não Vejo a Hora, já disponível nas plataformas de streaming, o roqueiro trabalha com duas formações distintas: o power trio e o trio acústico.

Segundo o músico, essas canções já nasceram com essa divisão em mente, mas algumas foram adaptadas na hora de seguir para o estúdio.

“O som acústico e o mais pesado coexistem no meu trabalho desde o início. Senti necessidade, agora, de me aprofundar em cada uma dessas linguagens. Fiz a opção por dois trios para deixar mais evidentes as particularidades de cada formato. Enquanto compunha, já tinha essa ideia em mente, mas não acredito que isso tenha influenciado o compositor, só o arranjador”, disse o gaúcho, que conversou com o Blog n’ Roll.

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Ademais, em Não Vejo a Hora, são oito faixas com Gessinger (baixo de seis cordas) sendo acompanhado por Felipe Rotta (guitarra) e Rafael Bisogno (bateria e percussão). Por outro lado, nas três músicas acústicas, o cantor assume a viola caipira, auxiliado por Nando Peters (baixo acústico) e Paulinho Goulart (acordeão).

Questionado sobre como vão funcionar os shows do seu quarto álbum, Gessinger disse que poderá viajar com os dois.

“Em alguns momentos pontuais vou levar os dois trios para a estrada, num show que já tenho feito esporadicamente, abrindo com o acústico e passando para o power. A maior parte da tour vais ser com o power trio, fazendo um set acústico no meio. Formato que uso há muito tempo”. Humberto Gessinger

Humberto Gessinger em São Paulo

Gessinger chega a São Paulo com a nova tour no dia 11 de janeiro, no Unimed Hall (antigo Credicard Hall). Todavia, os ingressos já estão à venda. Custam entre R$ 50,00 e R$ 300,00, no site da Tickets for Fun.

Diferentemente de boa parte dos artistas, Gessinger segue apostando no formato de álbum para divulgar suas canções.

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“Minha formação foi baseada em álbuns. Principalmente os conceituais, que começam a pintar em 1968. Independente do formato, um conjunto de canções ligadas por algum conceito, de forma ou conteúdo, é o que me interessa”.

Recentemente, o gaúcho fez uma turnê para revisitar um álbum de sua antiga banda, A Revolta dos Dândis. Mas não há possibilidade de voltar a usar o nome do grupo.

“Não faço um disco para substituir o que já fiz. Gosto de equilibrar meu passado como presente e futuro. Não pretendo voltar a usar o nome Engenheiros do Hawaii”.

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