Nova York é uma cidade que exala eventos musicais e esportivos por todos os cantos, isso sem falar nos inúmeros cenários de filmes e séries, além dos famosos musicais da Broadway, atualmente com George Clooney, Denzel Washington, entre outros grandes atores em cartaz. E mesmo com essa infinidade de atividades, ninguém conseguiu despertar tanta atenção como a banda canadense Spiritbox na última semana.
Queridinha do público brasileiro após o show de abertura do Bring Me The Horizon, no fim do ano passado, no Allianz Parque, a banda de Courtney LaPlante vem em uma crescente absurda no hemisfério norte. Participa de tudo que é programa de TV, viraliza no Grammy, é citada por grandes nomes do rock. Vive um momento de ouro.
No último dia 18, a banda simplesmente lotou o Hammerstein Ballroom, ao lado do Madison Square Garden, o qual parece ser uma questão de tempo para ser o próximo palco do Spiritbox em Nova York.
A receita de sucesso do Spiritbox é infalível: cozinha instrumental de alto nível, frontwoman com alcance vocal absurdo e carisma de sobra, além de influências que passam por Machine Head, Linkin Park e Evanescence.
Atualmente em turnê para divulgar o álbum Tsunami Sea, lançado em março passado, o Spiritbox vive um momento especial. Quem se impressionou com a apresentação no Allianz Parque certamente ficará ainda mais boquiaberto com a tour atual.
O novo show do Spiritbox contempla os fãs com telões incríveis de alta definição, com lindas imagens de natureza, mesclando com alguns momentos da apresentação.

Tsunami Sea tem oito de suas 11 músicas no setlist, que ainda é completado por três faixas do debut, Eternal Blue (2021), além de canções dos EPs Rotoscope (três) e The Fear of Fear (duas).
Courtney LaPlante foi a grande estrela no Hammerstein Ballroom. E sabe que está sendo observada por todos. Após a aparição no show de Megan Thee Stallion no Coachella no primeiro fim de semana, a moral estava ainda mais elevada.
Composta por Courtney LaPlante, seu marido, o guitarrista Mike Stringer, o baterista Zev Rose e o baixista Josh Gilbert, a banda canadense está em atividade há quase uma década, mas vive o melhor momento agora.
A reta final do show do Spiritbox rendeu algumas boas surpresas, com três feats inesperados: Soft Spine (com Emma Boster, do Dying Wish, que abriu a noite no Hammerstein, junto com o Loathe), No Loss, No Love (com Andrew Dijorio, da banda punk Stray from the Path) e Crystal Roses (com o saxofonista Saxl Rose).
No meio dessa sequência de feats, o show ainda teve espaço para duas das canções mais poderosas do Spirtibox: Holy Roller, do Eternal Blue, e Ride the Wave, single mais pessoal e forte de Tsunami Sea.
A atual turnê do Spiritbox merece um lugar especial no Brasil. E como headliner, sem participação em festival.
Confira o show completo abaixo