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Entrevista | Steel Panther – “Tornamos cada show único”

O metal bem humorado dos californianos do Steel Panther está de volta ao Brasil. A banda fará apresentação única na Audio, em São Paulo, na próxima quinta-feira (19). Ainda há ingressos disponíveis na Ticket 360. Eles custam entre R$ 150,00 e R$ 250,00.

A banda surgiu em Los Angeles, no início de 2000, primeiro com o nome Metal Skool e mudando para Steel Panther em seguida. As músicas trazem letras sátiras temperadas com glam rock dos anos 1980, linhas de guitarra e vocal bem características, com um instrumental perfeito.

Aliás, cada um dos membros da banda criou seu próprio personagem, com um visual bem exagerado, cabelos/perucas esvoaçantes, bandana, leggings e maquiagem, para promover uma verdadeira catarse no palco.

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Michael Starr (vocal), Satchel (guitarra), Stix Zadinia (batera) e Spyder (baixo) são os responsáveis pelo espetáculo proporcionado pelo Steel Panther desde o início dos anos 2000.

Durante a carreira, o Steel Panther já lançou seis álbuns: Feel the Steel (2009), Balls Out (2011), All You Can Eat (2014), Lower the Bar (2017), Heavy Metal Rules (2019) e On the Prowl (2023).

Stix conversou com o Blog n’ Roll sobre o show em São Paulo, lembranças do Brasil, o álbum mais recente, On The Prowl, além da renovação do público.

O Blog n’ Roll vai sortear dois pares de ingressos para o show do Steel Panther em São Paulo. Entra no nosso Instagram para saber como participar.

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Como está a expectativa para o show no Brasil?

Espero que o show seja louco, divertido e animador. Mal posso esperar para voltar ao Brasil, estamos muito animados e gratos por poder tocar.

Recorda da última vez que estiveram aqui?

Lembro a maior parte, alguns pontos não recordo pois bebi muita tequila. Lembro de termos aberto para o Kiss no Monsters of Rock e ver pessoas bonitas curtindo um rock.

Tenho várias histórias, porém não sei se posso dividir com você e seu site pois são um pouco sujas.

Não bebeu caipirinha por aqui?

Estou aberto para experimentar qualquer drink do Brasil, só preciso que alguém me entregue. Sei que não é tradicional do Brasil, mas bebo tequila em qualquer lugar do mundo.

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Como será o setlist? Vão focar mais em algum álbum ou pretendem equilibrar entre todos os discos?

Vamos tocar músicas de todos os álbuns, vamos fazer a experiência completa de Steel Panther. Estamos muito animados, muitas bandas não têm a oportunidade de ir para a América do Sul, pois não é perto e nem barato ir, mas temos a oportunidade de estar indo, e temos uma situação que faz sentido para nós irmos. Queremos que cada vez que toquemos essa situação fique mais propensa para que continuemos indo.

O que você acredita que é primordial para a relação de vocês com os fãs? É nítido que existe uma sintonia ótima.

Concordo, absolutamente. Muitas bandas tocam suas músicas, agradecem a presença de todos e vão para o próximo evento. O que o Steel Panther faz é muito especial e único, interagimos com a banda durante o show, o que torna cada show único.

Sempre existem pessoas diferentes, de diferentes nacionalidades, diferentes personalidades, mas o que todas têm em comum é que amam festejar, amam metal.

O Steel Panther tenta encorajar todos a terem o melhor momento da sua vida, não importa o que aconteça.

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On The Prowl teve uma boa repercussão entre os fãs. Como foi a produção do álbum?

Fizemos esse disco de forma diferente, fizemos nós mesmos, nos autoproduzimos e gravamos. Foi muito trabalhoso, mas com certeza valeu a pena, pois é muito bom ter algo que fizemos por nós mesmos.

Foi a primeira vez que gravaram sozinhos o próprio álbum?

Sim, é a primeira vez que fazemos nosso próprio disco. E posso dizer que tem a mesma qualidade que todos os outros discos.

E o que mudaram na comparação com os álbuns gravados com produtores de fora?

Fizemos tudo diferente. Geralmente vamos até um grande estúdio, gravamos a bateria, depois o baixo, depois a guitarra, os vocais e tal. Mas dessa vez Satchel gravou as guitarras na casa dele, gravamos os vocais na minha casa, Michael Starr vinha à minha casa e gravamos no meu estúdio em casa.

O baixo também foi gravado em casa, a bateria foi em um estúdio, pois era necessário um determinado tipo de sala para a gravação. Foi tudo diferente, muito animado, valeu a pena no final pelo som do disco.

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Gravar em casa também foi mais confortável, certo?

É bom trabalhar em casa, pois pode se trabalhar no seu próprio ritmo, não tem que lidar com a agenda do estúdio. Geralmente você tem cinco dias, depois o estúdio vai ser ocupado por outro artista, e você não poderá usar mais.

Em casa você pode errar o quanto precisar, explorar coisas diferentes sem pensar no tempo e orçamento.

Você acredita que o heavy metal com humor tem tido uma renovação de público? Ou são os mais velhos que seguem acompanhando apenas?

Acho que sim, isso fica evidenciado no fato do Steel Panther ir ao Brasil. Se as pessoas não tivessem interesse, os promotores de eventos não viriam até nós. Para mim é muito claro que as pessoas amam rir e ouvir rock enquanto isso.

Você consegue listar três álbuns que foram fundamentais na tua formação como músico?

Pyromania, do Def Leppard, pois quando ouvi pela primeira vez, nunca tinha ouvido nada tão grande e polido, soava tão melódico e poderoso ao mesmo tempo.

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Quando ouvi When the Levee Breaks, que está no Physical Graffiti, do Led Zeppelin, Kashmir, calma, não sei se Levee Breaks*** está neste disco, enfim, quando ouvi o estilo John Bonham me afetou muito.

E quando ouvi Dio, Holy Diver, amei as músicas do disco. Pensei: “essa é a minha parada”.

***Nota do editor: When the Levee Breaks está presente no álbum Led Zeppelin IV.

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