Um dos principais nomes de rock dos últimos 30 anos, o Garbage lançou seu primeiro trabalho de inéditas em cinco anos, No Gods No Masters. Em resumo, o álbum é incisivo e politizado e casa com as bandeiras que a banda levanta nos palcos e fora deles desde o início.
O título No Gods No Masters vem de uma expressão anarquista, ligada à libertação pessoal de viver “sem deuses ou mestres” que chegou aos EUA no início do século passado e se tornou uma das bases para o movimento feminista americano.
Em síntese, o disco passa por críticas ao materialismo, ao individualismo, racismo e sexismo, além de se inspirar nas convulsões sociais e lutas políticas por direitos humanos na América Latina.
“Esse é o nosso sétimo disco e esse número e seus múltiplos significados afetaram o DNA do conteúdo do trabalho. As sete virtudes, as sete dores da religião, os sete pecados capitais. Foi nosso modo de tentar achar algum sentido nessa loucura que é o mundo e esse caos sem limites que nos metemos”.
Shirley Manson, vocalista do Garbage
Além de Shirley, o Garbage conta as guitarras e baixos de Duke Erikson, as guitarras e teclados de Steve Marker e as baterias de Butch Vig. Contudo, desde sua fundação, em 1993, o grupo acumula 25 milhões de discos vendidos em todo mundo e verdadeiros hinos geracionais como Only Happy When It Rains, Push It e I Think I’m Paranoid.
Covers e participações em No Gods No Masters
O lançamento marca uma nova página na sua história e foi produzido pela banda com o colaborador de longa data Billy Bush. Aliás, o disco chega às plataformas em uma edição dupla reunindo uma série de singles e compactos que o Garbage tem lançado nos últimos anos. Entre os destaques estão a versão para Starman, de David Bowie, e Because the Night, de Patti Smith (com a banda Screaming Females).