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Linkin Park – From Zero – Confira o review do novo álbum da banda

Nesta sexta feira (15) o Brasil vai viver e respirar Linkin Park. O álbum From Zero já está disponível em todas as plataformas digitais e o primeiro show será em solo brasileiro. Confira aqui o possível setlist para os shows.

Anteriormente foram disponibilizados os quatro singles de trabalho mais a música Casualty, executada ao vivo em Dallas (foto) na última semana e que pode ser encontrada na íntegra no YouTube.

O que dá para perceber é que todo detalhe dessa volta foi perfeitamente calculado. Desde a escolha de Emily nos vocais, para não termos comparação direta com Chester, um álbum novo e inédito, aproximação com o público jovem marcando presença em Arcane e League of Legends. Até mesmo conta com uma volta ao passado cheio de referências à Hybrid Theory e Meteora nas canções novas.

O Blog N’Roll teve acesso antecipado ao From Zero e podemos dizer que está incrível. Se você gosta de spoilers ou já ouviu no Spotify, aqui vai um faixa a faixa das músicas.

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Linkin Park – From Zero – Review Faixa a Faixa

O álbum conta com 11 faixas, dez músicas e pouco mais de meia hora. Na abertura, uma faixa introdução de poucos segundos com um coral e partes faladas para, na sequência, tocar Emptiness Machine.

Cut The Bridge (Faixa 3)

Uma introdução que lembra muito canções como Given Up e Bleed it Out para preparar o rap característico de Mike Shinoda. O refrão é pop e melódico apresentando uma faceta mais abrangente de Emily Armstrong. Traz uma certa divisão de protagonismo entre os dois vocalistas.

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Na sequência, outros dois singles lançados: Heavy is the Crown e Over Each Other. E, se a baladinha do último single traz uma vibe mais tranquila, o mesmo não pode se dizer de Casualty que vem na sequência.

Casualty (Faixa 6)

Apresentada ao vivo no show de Dallas é a música mais pesada do álbum. Começa com um vocal gritado da Emily e os versos ficam a cargo de Mike Shinoda com um vocal mais rasgado, se afastando do rap que é marca característica do cantor.

E se o verso é mais pesado, lembrando um pouco da levada de bandas como Slipknot, Disturbed e Mudvayne, o refrão possui uma bateria bem rápida que vai arrancar sorrisos dos skatistas e fãs de hardcore e punk rock. É uma forte candidata a ser executada no Brasil.

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Overflow (Faixa 7)

Uma nova volta à calmaria chega em Overflow. A faixa mostra um Linkin Park mais maduro e antenado com o novo cenário do novo metal. Mostra que a banda não ficou em coma durante esse período e viu a ascenção de bandas e artistas como Bad Omens, Bring Me The Horizon e Poppy.

Começa com sample groovado e seu verso inicial lembra uma mistura de rap e eletrônico com uma leve pegada de reggae. De cama de fundo, temos vocais pop e com eco trazendo uma boa ambientalização.

Two Faced (Faixa 8)

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Foi o último single da banda. Ela é uma viagem de volta ao Hybrid Theory, quase um primo de One Step Closer. O sample, o rap, as guitarras, os berros, tudo lembra o primeiro álbum da banda.

Stained (Faixa 9)

Mais uma música com cara de 2024, com um vocal muito mais melódico de Emily. A faixa aposta novamente na combinação do eletrônico com rap, porém com Shinoda mais confiante harmonizando também as partes melódicas.

IGYEIH (Faixa 10)

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Um começo berrado e rasgado, bem a cara do Meteora indo do pesado ao pop como só o Linkin Park consegue fazer. Com o álbum chegado ao seu fim fica claro que temos um mix de um novo Linkin Park de muita personalidade, porém com um highlight de sua fase de ouro presente.

Good Things Go (Faixa 11)

Junto de Over Each Other é a música mais baladinha do álbum, só que dessa vez com pegada mais eletrônica do álbum e um vocal bem melódico encerrando o debut de Emily em alto estilo.

Essa é a música com notas mais altas e com mais personalidade que vem para blindar a nova vocalista de qualquer desconfiança. Ela tem presença de palco, carisma e apresenta uma versatilidade incrível sabendo ser calmaria e também trazer o caos.

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Talvez o único ponto fraco, se é que podemos afirmar que é fraco, são as letras. Apesar do líder da banda e principal letrista (Mike) se manter na banda, alguns podem sentir falta do Chester para desabafar ao mundo seu ambiente mais pesado e seus gritos de desespero. As canções possuem frases mais água com açúcar, o que podem também traduzir o bom momento vivido por Shinoda, feliz e realizado com a carreira e vida pessoal e animado por voltar a fazer o que mais gosta.

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