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Rainha do Rock, Tina Turner morre aos 83 anos

A lendária cantora Tina Turner morreu aos 83 anos, nesta quarta-feira (24), em sua casa em Kusnacht, próximo à Zurique, na Suíça. A confirmação veio via redes sociais da artista.

“Tina Turner, a Rainha do Rock’n Roll, morreu pacificamente hoje, aos 83 anos, após uma longa doença em sua casa em Kusnacht, perto de Zurique, na Suíça. Com ela, o mundo perde uma lenda da música e um exemplo”.

Carreira de Tina Turner

Tina Turner foi reverenciada em todo o mundo, inspirando milhões por meio da própria história pessoal, canto, dança e muito mais. O legado musical dela é uma coleção de algumas das músicas mais conhecidas de todos os tempos, basta dizer a frase You’re simply the best e você terá dificuldade em achar alguém que não saiba a próxima linha!

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Ela é uma das artistas que mais vendem de todos os tempos (mais de 200 milhões de discos), com múltiplos número #1, discos de platina em todo o mundo, 12 Grammys, um Grammy de Contribuição em Vida, uma estrela nas Calçadas da Fama de Hollywood e de St. Louis e muito mais.

Tina ganhou destaque pela primeira vez em 1958 aos 19 anos como dupla de Ike Turner, levando a Ike & Tina Turner Revue. Eles produziram uma série de sucessos notáveis como A Fool In Love (1960), It’s Gonna Work Out Fine (1961), River Deep – Mountain High (1966), Proud Mary (1971), e Nutbush City Limits (1973). Em 1976, após anos de abuso físico, emocional e sexual de Ike, Tina pediu o divórcio e buscou a carreira solo.

Em 1977, ela voltou aos palcos para uma turnê rigorosa, lançando um punhado de álbuns, mas eles não combinavam com a fanfarra ou o sucesso de seus incríveis shows ao vivo. Então, em novembro de 1983, ela lançou um cover de Let’s Stay Together de Al Green, que se tornou um hit.

Em junho de 1984, aos 45 anos, lançou o álbum Private Dancer e seu segundo single What’s Love Got to Do with It se tornou um hit global assim como o álbum. Private Dancer se tornou cinco vezes platina nos EUA e três vezes platina no Reino Unido, catapultando Tina de volta ao estrelato.

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Após o papel principal em Mad Max – Além da Cúpula do Trovão (1985) e do álbum Break Every Rule (1986), Tina embarcou na colossal turnê mundial Break Every Rule, fazendo 218 shows incluindo um concerto no Maracanã, Rio de Janeiro, em 1988; um Recorde Mundial do Guiness por maior audiência em um show na época, com mais 180.000 espectadores.

O sucesso de Tina seguiu com o álbum Foreign Affair (1989) que incluiu um dos maiores sucessos dos anos 80 em The Best. Os anos 90 deram continuidade ao sucesso estrondoso de Tina, incluindo a cinebiografia What’s Love Got To Do With It, com Angela Basset retratando Tina, e lançando GoldenEye (1995), a música tema do filme de James Bon, 007 contra GoldenEye, como parte de seu álbum Wildest Dreams, de 1996.

Seu último álbum de estúdio Twenty Four Seven’ veio em 1999, com Tina anunciando sua aposentadoria após a turnê do álbum. Ela foi homenageada pelo Prêmio Kennedy em 2005, com Beyoncé homenageando seu ídolo, Tina, com uma versão de Proud Mary.

Mais tarde, Tina faria parceria com Beyoncé no Grammy de 2008 em uma performance especial, frequentemente aclamada como um dos momentos mais icônicos do Grammy de todos os tempos.

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Posteriormente, naquele mesmo ano, Tina anunciou que estava saindo da aposentadoria para uma turnê final para comemorar seus 50º ano de apresentações nos palcos.

Recentemente, Tina lançou a comovente e intrigante autobiografia My Love Story, bem como sua história sendo levada aos palcos, com a estreia de Tina: The Tina Turner Musical, no Teatro Aldwych, em Londres, em 2018. Um sucesso monumental, o show continua em exibição, e desde então foi inaugurado em Hamburgo (2019), Broadway (2019) e Utreque (2020) com grande aclamação e fanfarra.

2020 viu o lançamento de outros dois livros Tina Turner: That’s My Life e Happiness Becomes You. No mesmo ano, a super estrela global, produtor e DJ Kygo remixou o sucesso de Tina What’s Love Got To Do With It, fazendo de Tina o primeiro artista a ter um hit no TOP 40 em sete décadas consecutivas no Reino Unido.

No início deste ano, o documentário TINA foi lançado e aclamado pela crítica, dos diretores vencedores do Oscar, Dan Lidnsay, T.J. Martin e Lightbox, da companhia de produção fundada pelo produtor vencedor do Oscar, Simon Chinn e o vencedor do Emmy, Jonathan Chinn, junto com a produtora indicado ao Emmy, Diane Becker.

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O filme é uma visão reveladora e íntima da vida e carreira do ícone musical Tina Turner, mapeando sua improvável ascensão á fama precoce, suas lutas pessoais e profissionais ao longo da vida e seu ressurgimento ainda mais improvável como fenômeno global nos anos 80. O documentário está disponível para assistir na HBO Max.

Exposição em São Paulo

Até o dia 9 de julho, o público pode ver uma coleção de fotos de Tina em ação feitas por Lynn Goldsmith. As imagens estão reunidas na exposição Tina Turner: Uma Viagem para o Futuro, no Museu da Imagem e do Som, o MIS, em São Paulo.

Além destas imagens, a mostra reúne dezenas de retratos da carreira da cantora entre as décadas de 1960 e 1990 feitos por outros nomes emblemáticos do showbiz os fotógrafos americanos Ebet Roberts e Bob Gruen e o britânico Ian Dickson.

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