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41 – Contramão

Um trabalho de escola foi o ponto de partida para o início da Contramão, banda de hardcore formada no início da década 2000 em Santos. “O Rodrigo e o Daniel (que estudavam juntos) precisavam cantar e tocar uma música. Eles decidiram tocar Ramones. Se apresentaram os dois, mais dois colegas de sala. Como sendo primo do Rodrigo, eu já estava empolgado na época para fazer uma banda, a partir desse momento decidimos por criar a banda. E começamos a fazer ensaios sem um baterista no próprio quarto do Rodrigo”, relembra Rafael.

O objetivo inicial da banda era tentar compor músicas ao estilo das influências dos integrantes. “Quem segurou o começo da banda foi o Daniel Noce, que era o único que realmente sabia tocar alguma coisa. Ele sabia tocar guitarra e violão clássico. Até por isso nossas músicas sempre tinham alguma pegada de metal (que era o gosto dele na época) e isso foi incorporado naturalmente ao nosso estilo de som até as últimas músicas”, revela Rafael.

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A primeira formação da Contramão contava com Rodrigo Medeiros (vocal), Daniel Noce (guitarra) e Rafael Ferreira (baixo). “Após alguns meses convidamos nosso falecido amigo Thiago Cocô para tocar bateria, mas ele tocava muito mal. Ele mesmo algumas semanas depois convidou o Guilherme Caetano para substiui-lo na bateria e virou roadie”.

Quebraram galho para a banda em algumas oportunidades, Daniel Ferreira (Turn Away e Blind, irmão de Rafael) e Bruno Siqueira (Punk Hyenas e Blind).

O som da Contramão era fortemente influenciado por Sociedade Armada, Negative Control, Garotos Podres, Mukeka di Rato, Dead Fish, Nitrominds, AFI, Ignite e Pennywise.

Entre 2001 e 2009, a Contramão tocou em várias cidades fora da Baixada Santista. Passou por Indaiatuba, Sorocaba, Itapevi, Curitiba, São Paulo entre outras. Abriu para grandes nomes como Garage Fuzz, Ação Direta, Agrotóxicos, Deserdados, Juventude Maldita, Nitrominds, Garotos Podres, 100 Ilusões, The Bombers, Sociedade Armada, Calibre 12, Blind Pigs, Flicts, Paura, Cólera entre outros.

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“O Praia Sport Bar, onde rolou mais da metade dos nossos shows, nos ajudou muito. Tocamos algumas vezes também no Loko Live em Praia Grande, ao qual presenciamos uma briga generalizada do lado de fora e tivemos de fugir de ônibus para Santos”, conta Rafael.

Foram cinco registros durante o mesmo período: Subnação (2002), Faces Nebulosas (2003), Purgatório (2004), Sem Nome (2005) e Seu Modo de Vida (2007). Subnação, Vaidade, Marcas do Ódio, Purgatório, Apenas Brinquedos e Suicídio foram os principais sons.

Atualmente, Guilherme trabalha com manutenção de caminhão, Rafael com produção de móveis, Rodrigo é analista de sistema e Daniel Noce desenvolve softwares estatísticos. “Oficialmente a banda nunca acabou. Chegamos a ensaiar algumas vezes ano passado, temos atualmente seis músicas que nunca foram gravadas e estamos planejando gravá-las pra não cair no nosso esquecimento. Hoje em dia, fica difícil ensaiarmos com a frequência de antigamente, mas de vez em nunca nos encontramos, colocamos a conversa em dia e quando dá tempo, ensaiamos”, finaliza Rafael.

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1 Comment

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  1. thais

    19 de janeiro de 2014 at 11:15

    Mto legal essa iniciativa de relembrar bandas que fizeram parte da nossa adolescência! Como amiga de alguns integrantes do Contramao pude acompanhar mais de perto essa trajetória e fico feliz de saber q a vontade de dar sequência a este projeto continua de pe! Vlw Contramao!!

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