O Geração HC era um dos fanzines sempre presentes nos shows de hardcore no início da década 2000. Dividia espaço com o Rebel, Alienação, Bravo Leader, Paranoia entre outros. O responsável por essa publicação era o santista Leonardo Daruma, que também montou uma banda de hardcore e aproveitou o momento favorável para expor suas ideias.
A Dead Toys surgiu após uma conversa entre amigos durante o show da Lag Wagon no Mistura Fina, em Santos, extinta casa ao lado do antigo Bar do 3. “Era uma proposta livre. Cada integrante trazia suas influências e trabalhávamos as músicas no estúdio”, explica Léo.
A formação original contava com Leo (vocal), Julio Cesar (guitarra), Thiago Sam (guitarra), Douglas Nishi (bateria) e Rodrigo Soboleski (baixo).
“No começo éramos influenciado por Toy Dolls, Sex Pistols e Nofx, mas queríamos fazer um som mais melódico. Depois que o Sam e o Douglas saíram, entraram Mauricio Toshiaki (guitarra) e Paulo Crumbim (bateria) e o som mudou completamente”.
Depois foi a vez de Soboleski sair. Após se formar em direito, mudou para São Paulo. Fabio Panda assumiu o baixo. “Lembro de termos tocado para muita gente no show com a 100 Ilusões e Dance of days no Praia Sport Bar. Memorável também foi tocar com o Sapo Banjo em São Bernardo do Campo, além do Randal grave, Fistt, Dip Lik, Aok, Sugar Kane e outras”, recorda Léo.
O único registro da Dead Toys saiu em 2003, o EP Próximo dos Sonhos Distantes, que você pode ouvir ao final do texto. Distante Daqui, Sem Efeitos e Por Todas as Partes são algumas das principais canções.
“Já pensamos muito em um reencontro, mas é inviável. Uma vez fomos ensaiar e não lembrávamos mais as músicas. Fica a lembrança de quem viu e sentiu aquele momento”, finaliza Léo.