Se a Catavento abriu o Palco Onix para falar de frustração com o peito aberto, acompanhado de uma psicodelia incrível, a pernambucana Duda Beat inaugurou o Palco Adidas para cantar sobre amores não correspondidos. A diferença é que a Rainha da Sofrência Pop é mais dançante. E, parecia contar com um público mais conhecedor do seu trabalho autoral.
Durante os 40 minutos de show, Duda mostrou bastante desenvoltura. Conversou com os fãs, brincou, arriscou alguns passinhos de dança. É um show divertido. A sonoridade passeia entre o tecnobrega e o synthpop, com umas pitadas de reggae. No set, além de explorar o disco de estreia, Sinto Muito, lançado no ano passado, Duda cantou Chapadinha, single que bombou no Carnaval, e o remix de Bixinho. As duas que fecharam o show.
Fotos: Mila Maluhy (Equipe MRossi / Divulgação)
A pernambucana aproveitou o festival também para lançar Chega, com as participações dos amigos Jaloo e Mateus Carrilho. “É hora de rebolar a bunda. Quero ensinar o refrão para vocês”, comentou, antes de colocar a letra completa no telão. Muito emocionada com a participação dos fãs, Duda disse que falaria pouco porque queria apresentar muitas músicas apesar do pouco tempo. “Tô muito nervosa, mas muito feliz por rolar essa oportunidade pra mim”. A resposta foi imediata: “Duda, Duda”, gritou a plateia.
E depois que a cantora já havia deixado o palco, o telão apresentou as seguintes mensagens: “Liberdade para Rennan da Penha”; “1964 foi Golpe”; “Fora Bolsonaro”. A reação do público foi imediata, com muitos gritos e aplausos.