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Entrevista | Terno Rei – “O primordial é ser verdadeiro consigo mesmo”

Não é novidade que o Terno Rei é a nova cara do indie pop e do rock alternativo brasileiro. A banda foi escalada para a próxima edição do Lollapalooza Brasil, após destaque com o disco Violeta, lançado no ano passado via Balaclava Records.

Porém, os fãs podem aguardar uma novidade mais do que quente para a performance no Lollapalooza. Isso porque a banda está preparando um single duplo em parceria com a Tuyo. É o que afirma o vocalista e baixista, Ale Sater.

“Estamos preparando algo com projeções de tela para o show do Lollapalooza. Mas até lá, provavelmente lançaremos coisa nova. São duas músicas, uma nossa com a participação da Tuyo, e outra deles com a nossa participação”, adiantou o músico.

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Tudo indica também novas nuances sonoras, já que o cantor admitiu até a compra de “novas sintetizadores”, que já estão sendo usados pelo quarteto nos ensaios. Segundo Alê, os novos sons devem soar mais “sexy e groovados” que o usual.

Trajetória do Terno Rei

Vale pontuar que o Terno Rei existe desde meados de 2011. De lá pra cá, antes da agridoce melancolia do disco Violeta, o grupo dançou pelas esferas “noizísticas” e mais sujas em trabalhos como o EP Metrópole (2012) e o disco Vigília (2014). Contudo, em Essa Noite Bateu Como um Sonho (2016) passou a dar indícios do âmbito pop ao dar protagonismo para sintetizadores. 

Por aqui, também gradualmente começaram a apostar canções mais curtas. Isso fica visível principalmente em Criança, Sinais e Circulares.

O baixista entende que isso ocorreu de forma naturalmente, conforme a banda consumia dream pop. Contudo, ainda assim, não deixou de ser algo induzido.

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“Nós somos uma banda que já tem alguma estrada. Esse é o nosso terceiro disco. Então nós queríamos fazer algo que de certa forma se comunicasse melhor com a galera. Só que isso aconteceu num período em que nós também estávamos ouvindo e assimilando muito coisas como Porches e Beach Fossils, além do disco A Tábua de Esmeralda (1974), do Jorge Ben Jor”.

Terno Rei na grade do Lolla

Alê conta que nunca compareceu à um Lolla, mas que está ansioso para assistir Travis Scott e City and Color de pertinho.

“O Travis é um dos maiores do mundo hoje. Não é exatamente o tipo de coisa que escuto. Mas quero muito ver como ele se porta num show. Já o City and Color é uma banda que eu gosto muito. Fiquei feliz em saber que eles tocam no mesmo dia que a gente”, frisou.

Novas bandas

O músico por fim ressaltou que tem no destaque da Terno Rei como uma expectativa positiva para as novas bandas que transitam entre as referências do dream pop e do shoegaze. 

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“Torço para que isso abra portas para que outras bandas assim também se destaquem. Tem muitas que inclusive estão no corre com a gente há muito, como é o caso do Raça. Então tudo que mais quero é que elas se despontam também”.

Alê ainda frisou que “é preciso de verdade, primeiramente na atuação das bandas novas. Tem muitas outras coisas que vem depois disso. Mas o primordial é ser verdadeiro consigo mesmo”.

Serviço

O Lolla Double (válido para dois dias do Lolla) está à venda. Todavia, custa a partir de R$ 750,00 (meia-entrada), R$ 850,00 (entrada social) e R$ 1,5 mil (inteira).

O Lolla Day (válido para 1 dia), entretanto, custa a partir de R$ 360,00 (05/04) e R$ 405,00 (03/04 e 04/04).

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Entretanto, para quem quiser curtir o festival inteiro, o 4° lote do Lolla Pass (válido para os três dias), custa a partir de R$ 945,00.

Os ingressos estão à venda no site do festival e bilheteria oficial (sem taxa de conveniência — UnimedHall, em São Paulo).

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