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Os Santistas

Os Santistas #01 – Marcelo Falcão comenta Surra, Zimbra, Zebra Zebra, Vibehouse, Dani Vellocet…

Touca, óculos escuro, camiseta de manga e bermuda com cinto prateado à direita. Foi dessa forma que Marcelo Falcão chegou ao Savannah Steak House na última sexta-feira (3). Um tanto descolado, como de costume, atendeu toda a imprensa regional, que queria saber sobre sua carreira e futuros projetos. Ele está em Santos porque se apresentará no Clube Portuários (Rua Joaquim Távora, 424/428) neste sábado (4). Esta é a primeira performance solo do cantor na Cidade. O evento tem início às 22h.

Por lá, o vocalista terá companhia das bandas TR3VO e Soldout. Esta última, inclusive, ganhou diversos elogios do músico. Em outras palavras, a Souldout tem tudo para alçar voos mais altos.

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“Tem um futuro grande como destaque na música brasileira. Isso caso eles foquem no que realmente importa: a música. Não podem se deixar levar pelas festas ou bebedeiras. Mas acredito que eles têm futuro”, ressaltou o cantor que anteriormente dividiu o mesmo palco do Portuários com ninguém menos que o Charlie Brown Jr – ao participar do DVD Música Popular Caiçara (Ao Vivo), em 2012.

Os santistas na mira

Com essa memória em mente, nós aproveitamos a ocasião para lhe apresentar cinco expoentes santistas: Dani Vellocet, Surra, Zebra Zebra, Zimbra e Vibehouse.

Entre estes, Falcão logo apontou as semelhanças de Dani Vellocet com Rita Lee, dizendo que soa com “uma pegada anos 70” ao escutar a faixa Lado Bom.

Falcão também não titubeou ao escutar Já Sei, da Zimbra. De acordo com ele, lembrou uma banda querida do público. “Eles que me perdoem, mas me lembrou Los Hermanos”.

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Distorção e peso agradaram o cantor, que ouviu Parabéns aos Envolvidos, da Surra, e Regra Sermão e Temaki, da Zebra Zebra. Com estas músicas, Falcão de cara relembrou os tempos em que “ouvia Anthrax e ficava maluco”, além de apontar  a “saudade de ficar no meio da roda”.

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Contudo, o que realmente mexeu com o cantor, aparentemente, foi o novo single da Vibehouse, intitulado Cabide. Pouco após o play, o músico abriu um sorriso e ressaltou a “boa vibe” da canção, antes mesmo de revelarmos a autora da faixa. 

Disco solo recheado de positividade

Ainda na entrevista, Falcão ressaltou que a “necessidade da continuidade” foi a chave para a produção do álbum Viver (Mais Leve Que O Ar). Segundo ele,  “o disco é sobre  fazer as pessoas sentirem o desafogo de ter o mar para dar uma respirada. É tê-lo como um refúgio. Por isso, ele tinha que ser solar e positivo”, pontuou.

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O cantor também comentou a importância de Mano Brown, para que o álbum solo ocorresse desta maneira. Ele abordou que esperava um disco pesado e Mano Brown fez o oposto disso, com uma sonoridade dançante e leve. Falcão se inspirou nisso, já que “não teria como ele soar pesado igual aos Racionais, que tem uma fórmula própria, assim como O Rappa tem a fórmula d’O Rappa, nossa só. Para mim, no meio de tanta polarização das pessoas, nada é mais importante do que viver e cantar essas vidas no palco”.

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