Interpol e Arctic Monkeys, duas das principais atrações do primeiro dia do Primavera Sound São Paulo, têm algo em comum: ambos vieram ao Brasil pela última vez em 2019, no Lollapalooza.
Aliás, ambos estão com discos recém lançados na bagagem. The Other Side of Make-Believe, lançado em julho, é o que traz frescor para a apresentação do trio novaiorquino.
Paul Banks, Daniel Kessler e Sam Fogarino vêm de uma temporada de shows sold out pela Europa. Na frente do palco, a expectativa dos fãs era muito grande. Foi o primeiro show da tarde que realmente houve “briga” por espaço na frente do palco.
Os álbuns Antics, The Other Side of Make-Believe e Turn On The Bright Lights foram lembrados em dez das 12 faixas do repertório, que foi completado com uma canção de El Pintor e outra de Our Love To Admire.
No palco, pouco se vê os integrantes. O gelo seco domina boa parte da apresentação e a iluminação baixa dificulta ainda mais a missão de ver os músicos. Sorte de quem conseguiu um lugar na frente e teve uma experiência melhor.
Evil, de Antics, logo no início do show, foi um ponto fora da curva. Aqui, a iluminação contribuiu para a visão do público, diminuiu o gelo seco e aumentou os refletores no palco.
Sem muita conversa, o Interpol aproveitou bem os 50 minutos no palco para engatar uma sequência de guitarras, algo que estava em falta até então na programação, deixando os fãs do Arctic Monkeys mais à vontade.
The New, PDA e Slow Hands vieram em sequência, garantindo um fim de apresentação bem empolgante para os fãs mais nostálgicos. Melhor atração possível para entreter o público que esperava ansiosamente pelo Arctic Monkeys.