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Arena Festival mostra a força do rock em Santos

Reunindo mais de 1 mil espectadores, o Arena Festival mostrou a força que o rock ainda tem Santos no último sábado (15). Foram nove shows realizados em pouco mais de 12 horas. Dentre estes, ocorreram dois tributos: um em  homenagem ao Forfun (Cabana Jack) e outro ao Charlie Brown Jr (Soldoutrock).

SAPDL, Gloria e Scalene

O lineup principal foi aberto pelos cearenses do Selvagens à Procura de Lei, que fizeram bonito e sacudiram a pequena fatia do público que chegara cedo. Hits como Brasileiro e Despedida estiveram no repertório da banda.

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O Gloria foi o segundo grupo a se apresentar na ocasião. Com o som mais pesado do evento, a banda tocou quatro faixas do seu segundo álbum, homônimo: Minha Paz, Onde EstiverAnemiaVai pagar caro por me conhecer.

Assim, o quinteto botou a galera para “moshar”, mesmo que ainda timidamente. O repertório ainda contou com a estreia do single Voa, que foi tocado pela primeira vez.  Com a casa já um pouco mais cheia, a Scalene (foto) fez um show mais do que empolgante. A apresentação durou aproximadamente uma hora, mas passou num piscar de olhos – tamanha a qualidade dos brasilienses.

A maior vibração veio quando a Scalene executou os sucessos Surreal e Cartão Postal. A segunda faixa, inclusive, foi abordada pelo vocalista, Gustavo Bertoni, como uma espécie de canção motivadora e especial para quem acredita em “nunca desistir” dos objetivos. Na oportunidade, Dance Macabre e Entrelaços também foram destaque no setlist.

Melhor show da noite

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Literalmente em casa, a Zimbra realizou a performance mais envolvente do Arena Festival. O momento mais especial ocorreu quando o vocalista e guitarrista, Rafael Costa, popularmente conhecido como Bola, atravessou a plateia. O músico basicamente mergulhou no meio do público durante a execução de Viva. A faixa foi cantada do início ao fim por toda a plateia.

Durante o show, especificamente enquanto afinava sua telecaster, Bola aproveitou a melancolia que a banda traz em suas canções para ressaltar a importância da campanha “Setembro Amarelo”. Para ele, “é preciso dar mais atenção aos nossos amigos, que às vezes podem estar passando por uma série de coisas que nós nem temos ideia. A depressão é uma doença que atinge as pessoas por dentro”.

O repertório também contou com as faixas Sinais, Missão Apollo, Azul, Então Você, O Redator e Amanhã, todas muito aclamadas na oportunidade.

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Morno, mas bom

A Supercombo tocou logo após a Zimbra e apresentou um setlist extenso, com 18 faixas ao todo. No entanto, não chegou nem perto de atingir tanto o público quanto a banda antecessora. Isso foi tão visível, que deixou a impressão de um show morno, com pouca interatividade.

Toledo foi a exceção. O guitarrista ia de um canto à outro (no palco), pulava, e esticava os braços, mantendo a chama dos espectadores acesa. As músicas que mais chamaram a atenção foram Bonsai, Monstros e Amianto.

Piloto Automático foi a última apresentada pelo grupo capixaba. No entanto, apesar dos gritos eufóricos que a cantarolavam, a faixa parecia um tanto sem empolgação. O início da mesma com uma levada “reggae” também não ajudou.

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O Emo vive em Santos

Com uma entrada alucinante por si só, a Fresno não decepcionou. Inteiramente de branco, a banda subiu ao palco com visores brilhantes que exalavam uma espécie de luz branca em meio à fumaça do palco. Munida de toda essa climática, a Fresno deu o pontapé inicial com Natureza Caos.

O setlist foi gritado intensamente pelo público do início ao fim, sendo que isto ocorreu principalmente quando a banda executou as faixas Maré Viva, Revanche, Eu sei e Deixa o Tempo.

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Outro ponto interessante na performance ocorreu quando a Fresno tocou a sua faixa mais sútil: Onde Fica a Estrela. Os casais que estavam próximos ao palco comemoraram.

Imagens por Tyna Cardoso

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