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Crédito: Stephan Solon / Divulgação

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Bryan Adams: em tempos de vocais ruins e playbacks, canadense empolga em SP

Carisma, energia, hits e muito gogó. Em tempos de playback e bases pré gravadas, assistir a um show sem esse tipo de apoio já é louvável. Ainda mais para um artista com 59 anos e quase quatro décadas de carreira.

Foi com essa credencial que o canadense Bryan Adams chegou ao Allianz Parque, em São Paulo, na última sexta-feira (18). 

Não bastasse todo esse cartaz, o show de Bryan Adams ainda recebeu uma configuração excelente. O palco foi montado atrás de um dos gols do estádio do Palmeiras, tornando a pista quase em uma extensão do stage. E as cadeiras em poltronas de teatro.

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Quem curtiu a apresentação da pista, certamente sentiu a emoção de ver Bryan Adams em um barzinho de Toronto.

Muito comunicativo, Bryan conversou quase o tempo todo em português com os fãs. Declarou o amor pelo público, brincou que os melhores momentos dos fãs seriam exibidos no telão e ainda apresentou toda a banda em nosso idioma.

Crédito: Stephan Solon / Move Concerts

Apesar do espaço da pista ser pequeno, o palco era bem largo, o que permitiu o canadense usar vídeos incríveis no telão. Foram imagens de clipes, efeitos especiais e captações do público. Quem estava na pista só tinha a dimensão que aquele teatro de arena tinha tomado com as imagens do telão.

Completam o espetáculo de Bryan Adams os jogos de luzes. Quando as belas imagens não vinham do palco, o público dava conta de retribuir, ligando os celulares para acompanhar as maiores baladas do canadense.

Crédito: Stephan Solon / Move Concerts

Repertório afinado de Bryan Adams

O repertório também recebeu uma atenção especial. Diferentemente de grande parte dos artistas, Bryan Adams faz alterações no setlist. O show de São Paulo, por exemplo, começou com The Last Night on Earth, do álbum mais recente, Shine a Light. Foi a primeira vez que o músico tocou a canção ao vivo.

Mas as alterações de Bryan Adams não interferem nas obrigatórias. Heaven, Have You Ever Really Loved a Woman?, (Everything I Do) I Do It For You, Please Forgive Me e Summer of ’69.

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Na reta final, após emendar mais de 20 músicas em 1h30 de show sem intervalo, Bryan Adams retornou com a banda, extremamente técnica, por sinal, para apresentar uma bela versão de I Fought the Law, do The Crickets (gravada pelo The Clash também).

Posteriormente, os seus parceiros de palco deixaram a cena. Sozinho, Bryan Adams pegou a gaita e o violão e mandou uma linda versão acústica de Straight From the Heart.

Brincou que deixaria o palco, mas foi convencido pelo público a tocar mais uma faixa. Ademais, a escolhida foi All For Love, canção que o canadense gravou com Rod Stewart e Sting para a trilha sonora do filme Os Três Mosqueteiros, no início dos anos 1990.

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