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Coldplay faz show repleto de luzes e cores no Allianz Parque, em São Paulo

Fotos: Camila Cara / Divulgação / T4F

Uma explosão de cores, luzes e sons para encantar os 45 mil fãs que assistiram uma suposta última apresentação da britânica Coldplay em São Paulo. Se a banda confirmar o que anunciou em algumas entrevistas, o show no Allianz Parque, na quinta-feira (7), foi uma despedida do público paulista.

Adeus ou não, Chris Martin e companhia mostraram muita disposição no palco durante quase duas horas. O vocalista arriscou várias palavras em português, correu muito, conseguiu encaixar todos os hits no set list e dividiu o espetáculo em três palcos, sendo um deles na pista comum.

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Acostumados a entregar apresentações de arena, bem ao estilo dos irlandeses do U2, o Coldplay surpreendeu com a chuva de papéis coloridos e pulseiras que brilhavam no escuro. Logo na entrada do estádio, os fãs receberam pulseiras brancas que coloriram o Allianz em diversos momentos. Bastava apagar as luzes, durante uma canção, que Chris Martin pedia para os fãs levantarem os pulsos garantindo a luminosidade.

A Head Full of Dreams, sétimo álbum de estúdio da banda e nome da atual turnê, traz canções mais focadas na positividade, um recomeço para o vocalista, que superou o fim do seu casamento com a atriz norte-americana Gwyneth Paltrow.

Foram seis canções de A Head Full of Dreams. Confesso que esse trabalho ainda não foi bem digerido por mim, mas as faixas funcionam tão bem ao vivo que parecem hits consolidados da carreira dos ingleses.

A Head Full of Dreams, Adventure of a Lifetime e Hymn for the Weekend estão muito bem adaptadas ao repertório. Up&Up não fez feio. Mas poderia ficar mais no meio da apresentação ao invés de fechar.

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O clima de amor e animação era tão forte que Martin convidou dois casais para subir ao palco e noivar no meio do bis. Feliz com os pedidos, o vocalista abraçou os quatro e correu para dar sequência à canção A Sky Full of Stars, interrompida por ele mesmo para fazer essa intervenção amorosa.

Os principais hits do Coldplay foram divididos para os três palcos. Algo muito bem pensado para garantir que todos os fãs presentes na pista pudessem ver seus artistas de perto, tocando sons relevantes da carreira. No principal, Chris Martin reservou faixas como Yellow, The Scientist, Clocks, Fix You, Viva La Vida e A Sky Full of Stars. Para o palco B, no final da pista premium, Magic. Já no stage mais distante do principal, Speed of Sound (escolhida pelo público) e Trouble.

A única bola fora foi a cover Heroes, de David Bowie. A versão não ficou boa e deu para entender o motivo do Camaleão ter recusado o convite de Martin para participar do último álbum do Coldplay.

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