O que você está procurando?

Especiais

Desfalcado de Butch Vig, Garbage empolga em São Paulo

Foto: Fernando Pires / The Ultimate Music

Desfalcado do baterista Butch Vig (sim, o cara que produziu Nirvana, Smashing Pumpkins, Foo Fighters, Nine Inch Nails, Green Day e mais uma penca), que não pôde vir ao Brasil, o Garbage mostrou que é possível manter o alto nível quando você tem uma vocalista com tanta carisma, voz boa e presença de palco como Shirley Manson. Soma-se isso aos competentes Duke Erikson, Steve Marker e Eric Gardner (substituto de Butch Vig) e você não tem como reclamar de uma apresentação como essa. Foi assim a segunda passagem da banda por São Paulo, no último sábado, no Tropical Butantã.

O Garbage é implacável ao vivo. Não deixa hits de fora, Shirley é muito atenciosa com todos os envolvidos na apresentação (público, banda de abertura, organização) e consegue transformar sons novos em hits cantandos em uníssono pelos fãs. Foi assim com Empty, Even Though Our Love is Doomed e Magnetized.

Continua depois da publicidade

Em determinado momento da apresentação, Shirley agradeceu a banda potiguar Far From Alaska pelo show de abertura e contou que a admiração pelos brasileiros vem desde o show no Festival Planeta Terra, em 2012, na Capital. Tal respaldo somado ao talento do Far From Alaska rendeu um momento bem legal, o forte apoio aos caras. Infelizmente não é normal uma banda de abertura ter tanto apoio, mas o Far From Alaska foi abraçado pelos fãs do Garbage do início ao fim.

Mas voltando ao Garbage, quando se propõe a tocar os principais hits, a banda não poupa esforços. Sabe distribuir bem ao longo do show. Se o começo é marcado por I’m Think Paranoid e Stupid Girl, o meio fica reservado para Special e Why do You Love Me. O final ainda guardou as poderosas Vow, Only Happy When It Rains e Push It.

No bis, Shirley dedicou Queer para a comunidade LGBT, que marcou forte presença no Tropical Butantã e proporcionou momentos divertidos como os gritos de “absoluta”, “poderosa” e “diva”.

Chama a atenção ainda a presença marcante de palco de Shirley. Aos 50 anos, a cantora segue linda, com a voz em dia e sem poupar esforços para animar o público. Nem mesmo uma peruca arremessada pelo público, que acertou a cantora no rosto, tirou o ímpeto dela. O show foi uma volta aos anos 1990, mas sem perder a originalidade e a evolução musical.

Continua depois da publicidade

Set list
Supervixen
I Think I’m Paranoid
Stupid Girl
Automatic Systematic Habit
Blood for Poppies
The Trick Is to Keep Breathing
Sex Is Not the Enemy
Blackout
Magnetized
Special
#1 Crush
Even Though Our Love Is Doomed
Why Do You Love Me
Night Drive Loneliness
Bleed Like Me
Shut Your Mouth
Vow
Only Happy When It Rains
Push It

Bis:
Queer
Empty
Cherry Lips (Go Baby Go!)

Continua depois da publicidade
Click to comment

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

COLUNAS

Advertisement

Posts relacionados

Agenda

Sensação do metalcore moderno, a banda norte-americana Silent Planet vem pela primeira vez à América do Sul em abril de 2025, com dois shows...

Agenda

A banda canadense Magic! retorna ao Brasil em 2025 para uma turnê em grandes praças. O conjunto se apresenta no festival Capital Motoweek, em...

Especiais

Foram necessários 24 anos de espera até o retorno do Shelter ao Brasil. A banda nova-iorquina krishnacore que marcou época nos anos 1990, principalmente...

Publicidade

Copyright © 2024 - Todos os direitos reservados

Desenvolvimento: Fika Projetos