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Kiss, a banda mais quente do mundo, encerra Monsters com espetáculo

Alguns artistas preparam seus shows com o cuidado de reproduzir fielmente suas canções como são gravadas. Outros tantos pensam em entregar uma apresentação bem tocada e com algo especial, diferente do habitual. Fora dessas duas categorias está o Kiss. O quarteto norte-americano produz grandes espetáculos. Não precisa de duas horas no palco, repertório completamente diferente de uma passagem para outra e nem um vocal impecável.

Não importa a situação, o Kiss Army (exército do Kiss), como são conhecidos os fãs da banda, sempre está presente e em perfeita harmonia com os músicos. Na noite de encerramento da sexta edição do Monsters of Rock no Brasil, não foi diferente. O guitarrista e vocalista do Kiss, Paul Stanley, fez questão de ressaltar isso durante toda a apresentação.

“Tocamos em Brasília, Belo Horizonte, mas São Paulo, vocês são os melhores”, repetiu algumas vezes. “A nossa primeira vez no Brasil foi em 1983 e viemos várias vezes para cá. Nos sentimos em casa aqui, nós vamos retornar”, disse em outro momento.

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Mesmo sem grandes novidades no repertório, iniciar um show com Detroit Rock City é o suficiente para ganhar o apoio do público desde o início. A sequência inicial reservava ainda espaço para mais dois sons marcantes: Creatures of the Night (da época da primeira turnê pelo Brasil) e Psycho Circus (também presente em turnê da banda nos anos 1990 no País).

I Love it Loud e War Machine, essa com o baixista Gene Simmons cuspindo fogo, ajudaram a agitar ainda mais o público, que não via o Kiss no Brasil desde 2012, quando se apresentou no mesmo Anhembi.

Entre um elogio e outro para os fãs, Paul Stanley brincou: “Adoro bunda brasileira”. E o set seguiu da mesma forma dos shows por outras cidades brasileiras: Do You Love Me, Deuce e Hell or Hallelujah, anunciada de forma descontraída por Stanley. “Esta música será um clássico daqui alguns anos”, disse sobre a faixa de Monster, álbum de 2012.

Em Calling Dr Love, Simmons mostra um pouco de sua “sensualidade”, com a língua de fora dando provas de ser o doutor do amor. Não à toa, afirma ter dormido com mais de 4 mil mulheres na vida. Marketing ou não, não entraremos na discussão. Não importa!

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Antes de God of Thunder, Simmons mostra sua outra faceta, mais assustadora. Começa a cuspir sangue e é levado ao topo do palco. Os fãs, mesmo já sabendo do ato, vibram com esse momento.

Única novidade do set, Parasite (Hotter Than Hell, de 1974) passou quase despercebida pelos fãs. Só não foi completamente ignorada, pois veio acompanhada de uma mensagem de Stanley. “Agora vamos tocar uma canção que não costumamos tocar nos shows”.

Essas mensagens, que por sinal, costumam deixar qualquer música importante para os fãs. Nada ali está perdido no repertório. É tudo muito bem pensado pelos integrantes. Ou alguém duvida que Hell or Hallelujah não se tornará clássica (hit) daqui alguns anos?

Em Love Gun, o momento circense é de Paul Stanley, que pega uma tirolesa, sobrevoa o público e fica em uma estrutura no meio da pista, proporcionando um show quase particular.

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O bis é um novo espetáculo. Shout It Out Loud, I Was Made for Lovin’ YouRock and Roll All Nite elevam o nível de emoção dos fãs  ao máximo permitido. Na última, explosões, chuva de papel picado, integrantes sobrevoando o público em cima de uma plataforma, acontece tudo.

Uma queima de fogos acompanhada de uma gravação da linda God Gave Rock ‘n’ Roll to You II encerra o espetáculo do Kiss. Certamente, o show mais vibrante de todo festival. Show não, espetáculo.

Fotos: Camila Cara / Monsters of Rock

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