Quando o Arctic Monkeys foi escalado por Perry Farrell para fechar a segunda noite do Lollapalooza, muitos roqueiros torceram o nariz. Não botavam fé que os ingleses teriam força suficiente para ser o carro-chefe.
O público, 60 mil pessoas, 10 mil a menos que na primeira noite foi um sinal. A falta de carisma dos integrantes é outro fator. Mas nada disso impediu que Alex Turner apresentasse um show vibrante.
Talvez tenha sido a magia da chuva. A chuva paulistana costuma dar uma força de outro mundo para os artistas estrangeiros. Não foi uma, nem duas, muito menos três oportunidades que pude comprovar isso. Guns n’ Roses (1992), Rolling Stones (1995), Aerosmith (2007), Oasis (2006), Offspring (1999) são apenas alguns bons exemplos.
Os álbuns Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not (2006), Favourite Worst Nightmare (2007) e Suck it and See (2011) serviram como base para o repertório dos ingleses.
A partir de If You Were There, Beware, o público se entregou de vez para o Arctic Monkeys e passou a cantar todas as músicas com muito entusiasmo. A trinca no bis matou a pau o show: When the Sun Goes Down, Fluorescent Adolescent (uma das mais cantadas) e 505.
Setlist
1 – Don’t Sit Down ‘Cause I’ve Moved Your Chair
2 – Teddy Picker
3 – Crying Lighting
4 – The Hellcat Spangled Shalalala
5 – Library Pictures
6 – Brianstorm
7 – The View From The Afternoon
8 – I Bet You Look Good On The Dancefloor
9 – Brick by Brick
10 – This House is a Circus
11 – Still Take You Home
12 – Evil Twin
13 – Pretty Visitors
14 – If You Were There, Beware
15 – Suck it and See
16 – Do Me a Favour
17 – R U Mine?
18 – When The Sun Goes Down
19 – Fluorescent Adolescent
20 – 505
