Sente o drama. O Garage Fuzz finalizava a apresentação no palco Alternativo e o MGMT, no Butantã, fazia o mesmo. Sem um segundo sequer de intervalo, o Foster The People subiu ao palco do Cidade Jardim, um quilômetro e meio de distância do Butantã.
Para completar a encruzilhada no fantástico mundo do Lollapalooza, o hypado Skrillex iria invadir a tenda Perry em instantes.
Então vamos lá. Saímos do palco Alternativo (no meio do caminho entre o Butantã e o Cidade Jardim) e seguimos até o show do Foster The People. Arriscado? Sim, mas não tinha jeito. Um seria escolhido, o outro deixado de lado.
É difícil definir o som dos californianos do Foster The People. De forma crua podemos dizer que é um indie pop dançante. O som, no entanto, possui diversos elementos que vão do progressivo ao tecnopop, do dance ao rock and roll, algumas vezes passeia pelos anos 1970 e por ai vai.
As canções Call it What You Want e Pumped Up Kicks mostram que a banda já possui um certo público no Brasil. Ambas as músicas foram cantadas de ponta a ponta pelos fãs.
Após a apresentação do Foster, dei uma corridinha até a “toca do Perry”, bem próximo do palco Butantã, mas Skrillex (que assim como o Foster The People é de Los Angeles) já se despedia do público. Pelo estado do DJ e do público ensandecido, o show deve ter sido fantástico. Fica para uma próxima.