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Matanza desperta energia e sintonia em “noite infernal”

Em um evento inteiramente marcado pela interação entre bandas e público, o show do Matanza pela Total Destruído Tour foi um sucesso, animando a Arena Club na noite da última sexta-feira (27). Combinando uma discotecagem versátil, apresentações contagiantes de todas as bandas e energia crescente entre os presentes, o evento acertou em cheio sua proposta e proporcionou a todos uma ótima festa, ou, como o Matanza garantiu, “uma festa infernal”.

Tudo começou na apresentação da banda Sempre, que trouxe um set repleto de hardcore ao palco da Arena. O público foi se envolvendo aos poucos com o show, garantindo muitos aplausos ao fim. A banda de Praia Grande conquistou seu espaço, abrindo a noite com muita simpatia.

Em seguida, a banda Circus Rock entrou com uma abertura bem estruturada, alta organização e muita emoção. A performance dos cariocas embalou mensagens positivas de luta pelos sonhos e pela liberdade, com tom hardcore cativante que aproximou o público. Em sua primeira vez em Santos, o vocalista Bernardo Tavares expressou sua gratidão inúmeras vezes no palco, homenageando o público pela presença.

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Sob alta expectativa, o Matanza subiu ao palco pouco depois da 0h, já embalando seus hits mais conhecidos como Bom é Quando Faz Mal e A Arte do Insulto. Com O Chamado do Bar, cativou a multidão a erguer suas garrafas de cerveja e começar a dança. Logo na abertura de Meio Psicopata, a “filial santista do clube dos canalhas” embalou sua energia de vez, de uma forma que pareceu crescer a cada ponto do show sem perder o fôlego.

Entre as canções do disco Pior Cenário Possível, a melhor recebida foi a música O Que Está Feito, Está Feito. Em Eu Não Gosto de Ninguém, o coro da multidão alcançou o volume da banda, garantindo um dos ápices de interação. Depois de Na Lama do Dia Seguinte, seu mais recente lançamento, Matanza embarcou entre as mais esperadas, com Whisky Para Um Condenado, Pé Na Porta e Soco Na Cara, Tempo Ruim, Clube dos Canalhas e Mulher Diabo.

Ao contrário da imagem de durão, o vocalista Jimmy London esbanjou simpatia entre conversas com o público, dança e muito bom humor. Interagiu a todo momento com naturalidade, imerso na forte recepção do público santista, que também ficou à vontade em participar das brincadeiras.

O show se encerrou entre a seguinte sequência: uma versão ainda mais embriagada de Estamos Todos Bêbados, sem instrumentos, com coro da multidão; a afiada Ela Roubou Meu Caminhão, que reacendeu a dança na multidão quase no fim do show; Interceptor V6, que encerrou a noite em grande estilo.

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Em geral, a apresentação foi consistente e linear, sem esfriar em nenhum momento, ainda que mais intensa entre suas músicas mais populares. Com um show que com certeza atendeu as expectativas dos fãs, nenhum dos grandes sucessos foi esquecido, garantindo agitação do começo ao fim.

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