Headliner da noite e dono do Knotfestival, o Slipknot não poupou esforços para entregar o melhor do evento. Pirotecnia, iluminação diferenciada e performances de tirar o fôlego são alguns dos pontos a se destacar.
Além disso, o Slipknot focou mais nos hits no Knotfestival, preterindo os elogiados álbuns We Are Not Your Kind (2019) e The End, So Far (2022), ambos com apenas uma canção cada no repertório.
Com 15 músicas no set, o Slipknot não desperdiça o tempo. Começa com a animada Disasterpiece, antes de emendar o sucesso Wait and Bleed.
Sulfur e Before I Forget, ainda no início, mostraram que o objetivo era entreter do começo ao fim. E o Slipknot conseguiu com maestria.
Enquanto Corey Taylor exerce bem a função de frontman e porta-voz da banda com o público, o baterista Jay Weinberg, que teve passagens por Madball e Against Me! antes de se consolidar no Slipknot, é o responsável por deixar os fãs boquiabertos com sua performance explosiva.
The Dying Song (Time to Sing), do The End, So Far, foi muito bem recebida pelo público. Apesar de mais recente, a faixa já estava na ponta da língua de todos.
Knotfestival tem tudo para retornar em 2023. E pode ter certeza que ninguém vai se incomodar em receber o Slipknot todo ano em São Paulo. O público estará lá sempre. Não é só música, é entretenimento, tal como o Kiss proporciona há décadas.
Setlist
Disasterpiece
Wait and Bleed
All Out Life
Sulfur
Before I Forget
The Dying Song (Time to Sing)
Dead Memories
Unsainted
The Heretic Anthem
Psychosocial
Duality
Custer
Spit It Out
Bis
People = Shit
Surfacing