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SÃO PAULO - SP, 21.03.2018 - SHOW - SP - a banda The Neighbourhood se apresenta no Lolla party no Cine Jóia, regial central de São Paulo na noite desta quarta-feira, 21. (Foto: Ciça Neder / Brazil Photo Press)

Resenha de Shows

The Neighbourhood dá prévia do Lolla no Cine Joia

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A ansiedade tomou conta do Cine Joia, em São Paulo, na noite da última quarta-feira. Nem a chuva fina foi capaz de esfriar a calorosa recepção que os fãs do The Neighbourhood proporcionaram para a primeira apresentação da banda no Brasil.

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A expectativa para o show dos californianos era tanta, que os ingressos se esgotaram poucos dias após o início das vendas. O reflexo disso foi visto horas antes da apresentação, quando uma enorme fila já dava a volta no quarteirão do Cine Joia, que fica no bairro da Liberdade.

Marcado inicialmente para as 21h30, o show teve de ser atrasado em 15 minutos porque ainda havia gente na fila nesse horário. Dentro da casa, cada minuto era angustiante. Todas as vezes que a música de fundo abaixava, a gritaria tomava conta do local, mas era sempre um alarme falso. Às 21h45, finalmente as luzes se apagaram e centenas de celulares foram levantados para registrar a entrada da banda no palco.

Vestido com um casaco camuflado, o vocalista Jesse Rutherford deve ter passado bastante calor durante as três primeiras músicas, que foi o tempo necessário para que ele abandonasse a peça e exibisse suas dezenas de tatuagens, para delírio das fãs.

Em uma hora de performance, o The Neighbourhood tocou três músicas a mais que nas apresentações no Lollapalooza da Argentina e Chile: Flowers, Void e 24/7. Essas faixas são dos recentes trabalhos, como o EP Hard e o álbum que leva o mesmo nome do quinteto.

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Fora essas canções, os norte-americanos seguiram o mesmo setlist apresentado nos países vizinhos, o que funcionou como uma montanha-russa emocional, ou seja, a banda intercalou canções mais leves com as mais agitadas, e fez com que os fãs presenciassem uma mistura de sentimentos, o que tornou ainda mais especial.

As duas músicas que encerraram o show foram as mais famosas: Sweater Weather e R.I.P 2 My Youth. Com elas, o público foi ao delírio, mas o fim do show deixou um gostinho de quero mais.

Ao longo da apresentação, todos os integrantes da banda interagiam com o público. O vocalista Jesse Rutherford foi o mais carismático. Desceu do palco diversas vezes, pegou presentes dos fãs (alguns pelúcias do Bob Esponja) e os cumprimentou com toques de mão. Até o guitarrista Zach Abels chegou a pegar um mimo da plateia e brincar com seus companheiros.

No entanto, a banda pecou em um ponto: a falta de improviso. Em determinado momento, os fãs pediram para o grupo tocar Say My Name, mas o grupo não atendeu ao pedido. Mas isso é algo que a experiência certamente vai arrumar no futuro, quando o setlist for maior e o tempo disponível para a apresentação também.

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O The Neighbourhood repete a dose domingo, às 16h10, no Palco Budweiser, o principal do Lolla. Os ingressos estão esgotados.

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