Quando as luzes se apagaram e My Generation, do The Who, assumiu o protagonismo no Allianz Parque, era chegada a hora do Whitesnake. Mesmo com David Coverdale com a voz baleada (vamos dar um crédito, o homem está prestes a completar 68 anos), um show dessa banda jurássica ainda é um programa imperdível.
O vocal de Coverdale parece cada dia mais rouco, mas não é algo que tire o brilho da apresentação. Entretanto, desde 1985 vindo ao Brasil, ele sabe o que agrada o público local: hits do início ao fim, carisma para dar e vender, além de demonstrações de amor ao País (seja com roupas estilizadas com a bandeira do Brasil ou pelas declarações).
Bad Boys abrindo o show mostrou que teríamos 1h20 de diversão pela frente. Passeando por toda discografia, o Whitesnake foi encaixando seus principais singles. Love Ain’t No Stranger, Hey You e Shut Up & Kiss Me foram muito bem recebidas.
Protagonismos no Whitesnake
Entre elas ainda rolou um duelo entre os guitarristas da banda. Nada mais apropriado para um evento que foi um verdadeiro desfile de guitarras.
Mas ninguém empolgou mais os fãs que o baterista Tommy Aldridge (ex-Ozzy e Thin Lizzy). Aos 69 anos, ele simplesmente gastou as mãos sem dó, dispensou as baquetas inclusive nos pratos.
Posteriormente, na hora que a banda retornou ao palco, mais hits empilhados. O primeiro deles foi a romântica Is This Love, que foi sucedida por Give Me All Your Love.
A trinca final foi arrebatadora: Here I Go Again, Still of the Night e Burn, do Deep Purple. Ademais, foi até uma forma de compensar o fato do vocalista não ter excursionado pelo Brasil com a turnê na qual só cantou Deep Purple.
Todavia, saldo extremamente positivo, apesar do vocal cada dia mais rouco.
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