Juro que vou parar de falar sobre o Lollapalooza. Mas preciso registrar só mais um show que assisti no festival. Aqueles shows que você nem conhece a banda, mas se surpreende e passa a ouvi-la. Trata-se de Glass Animal, uma banda inglesa de indie rock que tem um som bastante dançante.
Quando vi o lineup pela primeira vez, o nome do grupo não me chamou atenção, mas assim que comecei a fazer meu “planejamento” de quais apresentações assistiria, vi que Glass Animas facilitaria minha locomoção por estar no mesmo palco que The 1975. Logo, comecei a pesquisar algumas músicas.
A princípio, não percebi nenhum diferencial. Achei um som bacana, mas não tive o “feeling” para me tornar fã de imediato. Tanto que cheguei a ouvir umas duas vezes apenas e nem decorei as letras.
Na hora do show, consegui ficar bem perto do palco, praticamente na grade. Logo no início, fiquei um pouco irritado pois não consegui ouvir as duas primeiras músicas devido a um problema técnico com o som do lado que eu estava. No entanto, na terceira canção arrumaram o problema e deu pra começar a aproveitar.
A performance de Glass Animal no palco é muito boa. Uma energia contagiante, somando-se a uma batida enérgica e um vocalista maluco – que foi para o meio do público abraçar a galera – me fizeram admirar um pouco mais o quarteto formado por Dave Bayley, Drew MacFarlane, Joe Seaward e Edmund Irwin-Singer.
O ápice do show foi justamente a última música. Pork Soda, a mais famosa da banda, e que tem como “símbolo” um abacaxi, devido ao refrão “pineapples are in my head”. Até hoje, quando relembro a apresentação de Pork Soda, me sinto mais alegre. Uma vibe bem vibrante e extremamente contagiante. Não diria que virei fã, mas passarei a acompanhar um pouco mais de Glass Animals.