O Rock Rocket se muniu de inspirações urbanas, aventuras na madrugada, loucuras e desilusões com a humanidade para produzir seu quarto disco, Citadel (Rouco Records), que acaba de ser lançado digitalmente em todas as plataformas de compra e streaming de música.

Neste novo capítulo da carreira – que já dura 13 anos – o grupo traz inovações sonoras. O naipe de sopros formado pelo trompete de Luciano Arcanjo e o sax de Darlan Oliveira está falando bem alto. As teclas de piano, teclado e órgão ficam por conta de Pedro Pelotas (Cachorro Grande). E Luciano Malásia (Ultramen / Pitty) comanda a percussão em várias faixas.

Em Citadel, o rock and roll divertido, despretensioso e sem papas na língua do Rock Rocket soa elaborado, porém sem deixar de lado a energia característica da banda.

Rafael Crespo, do Planet Hemp, assume a guitarra solo da primeira faixa, intitulada Uma Luz no Fim do Túnel, cuja letra fala sobre uma invasão alienígena para salvar a terra e o homem, do próprio homem.

A cidade de São Paulo, o lar da banda, é reverenciada fortemente, tanto na terceira faixa Em São Paulo, quanto na última, “Punk SP 80” – que conta com o vocal do ícone do punk nacional Ariel Invasor (Invasores de Cérebro / Restos de Nada).

“Esta é uma homenagem a todas as bandas punk de São Paulo que fizeram acontecer nos anos 80 e uma ode a toda uma juventude que encontrou na miséria uma forma de romper os padrões da sociedade”, afirma o baterista e vocalista Alan Feres.

Além de Alan, a Rock Rocket é formada por Noel Rouco (guitarra e voz) e Jun Santos (baixo e voz). O protagonismo vocal dos três integrantes é um diferencial: tanto em estúdio quanto no show, cada um canta a sua composição, deixando claro que o Rock Rocket é um power trio completo.

Mas se for o caso de não ter voz, aperte o play na faixa instrumental Bonga, uma surf music acelerada e turbinada por sopros e percussão.

Escute Citadel abaixo…