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Blackjaw lança Swimming to Die

O som remete ao final dos anos 1990 em Santos. Um revival do som de bandas como Turn Away e D-Cups, mas com uma pegada própria. Formada em junho de 2010, a Blackjaw é uma das principais apostas do novo cenário hardcore de Santos.

Na noite de terça-feira, dois dias após tocar na Base Arte e Cultura, o Blackjaw lançou o single Swimming to Die. A música foi gravada, juntamente com outras duas, para uma coletânea da Caustic Recordings, que sairá no meio do ano. A gravação foi no estúdio “O Beco”. Para ouvir o novo trabalho dos caras, acesse o site da Trama Virtual.

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Swimming to Die é um desabafo do vocalista Ravi Fernandes, que não aguentava mais explicar que cantava no Blackjaw pelo simples fato de gostar, sem a necessidade de virar um artista mainstream.

“Muitas pessoas me olhavam intrigadas quando eu dizia que tocava pelo simples fato de gostar de tocar. Isso faz com que elas pessoas te olhem com pena. Algo como ‘Coitado, vai morrer sem ninguém te conhecer’ ou ‘Pelo menos tem saúde!”’, diz Fernandes.

“As pessoas se prendem muito ao chamado status. Preferem viver em um mundo que não existe. O que, definitivamente, não é o meu caso”, complementa.

A Blackjaw possui um EP lançado, o Dancers Get All The Girls, de 2010. Lançado de forma independente, o trabalho abriu portas para a banda. “Esse trabalho é motivo de muito orgulho pra gente. Tudo o que conseguimos até hoje, devemos a ele”.

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O EP rendeu dois videoclipes, das músicas Sell Your Body, que concorreu ao prêmio de melhor videoclipe no último Curta Santos e Keep Your Famous Friends, lançado recentemente.

Antes de iniciar de fato sua trajetória, a Blackjaw passou por mais de dez trocas de integrantes. Atualmente, além do vocalista Ravi Fernandes, a banda conta com Rodrigo Ribeiro na guitarra, Fabio Carcavalli no baixo, Gustavo Oliveira na guitarra e Yugo Romanelli na bateria.

“Pra ser bem sincero, espero que essa formação permaneça para toda a eternidade”, confessa Fernandes, muito feliz com os atuais integrantes.

Para quem quiser conhecer o som da Blackjaw, Fernandes enumera sua influências. “Descendents, Samiam, Face to Face, Dag Nasty, Social Distortion, Lifetime. Geralmente bandas hardcore e punk dos anos 1980 e 1990”.

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O resgate do hardcore melódico em Santos tem motivo, segundo o vocalista. “Santos tem tradição no dito hardcore melódico. Apesar de não ter aparecido mais bandas no estilo na mesma proporção que rolou nos anos 1990 e início dos anos 2000 ainda existe muita gente que curte o estilo por aqui”.

Em dois anos de banda, a Blackjaw já tocou com grandes nomes do hardcore mundial como MxPx, Gorilla Biscuits entre outros. No próximo dia 29 será a vez de tocar com o pré-histórico Agent Orange. O show será na Tribal Club, em Santos, a partir das 20 horas. Os ingressos já estão à venda. Clique aqui para mais informações.

“O nosso objetivo como banda é tocar na maior quantidade de lugares possível, então ainda queremos tocar por todo o Brasil. Saímos do Estado somente duas vezes. Ainda tem muito que explorar pelo País. Mas é sempre bom tocar com bandas que a gente gosta, ou bandas honestas, sejam elas quais forem”, finaliza Fernandes.

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