Conheça a Drop Side, banda da Praia Grande que vai do hardcore ao progressivo

Conheça a Drop Side, banda da Praia Grande que vai do hardcore ao progressivo

Uma mescla de estilos, ritmos e experimentações é a melhor definição da Drop Side, grupo de Praia Grande formado pelos amigos Aram Jaguary (bateria), Gabriel Negreiros (percussão), Igor Rizzo (baixo), Victor Santos (guitarra) e Wagner Lavor (voz). Os meninos lançaram a música Absolvição, escrita por Lavor e produzida por Lucas Pigmeu. Além desta música, serão lançadas outras cinco (entre elas, Made In Brazil e Roupão na Mala, que já foram gravadas).

“São letras que procuramos fazer nosso ouvinte pensar. Como em Made In Brazil, que cantamos ‘ouvi dizer que a sociedade prega o bem, mas alimenta quem?’”, explica o vocalista. Ao todo, serão seis canções para o EP do grupo, totalmente independente e autoral.

Criar e interpretar as próprias músicas é novidade para os roqueiros. Formada em 2013 pelos amigos Victor e Igor ainda com o antigo nome de Conexão 13, a banda costumava interpretar as músicas de artistas do cenário hardcore, como Raimundos, System of a Down e Red Hot Chilli Peppers, além do progressivo (estilo Pink Floyd).

“Percebemos que somos muito poéticos; gostamos muito de ler e criar poesias. Todos nós”, explica o percussionista Gabriel Negreiros. Para ele, as situações e até mesmo a interpretação de outros artistas acaba sendo combustível para as ideias do grupo.

“Minhas letras acabam tendo uma pegada mais reggae”. Negreiros tem influência no estilo. Escuta muito Ponto de Equilíbrio, Criolo além do maior ídolo, Bob Marley.

Drop Side

Formação
Victor conhece Igor “desde sempre”, como ele mesmo diz. Ele toca desde os 12 anos (hoje tem 17) em igrejas pela cidade. Em 2012 ganhou uma guitarra do pai, também músico, e resolveu investir na carreira. Chegou a tocar com alguns amigos, até que resolveu começar uma banda, então chamou o amigo Igor pra tocar baixo.

Igor conseguiu aprender a tocar o baixo por influência do amigo, sozinho. “Ele começou a improvisar e quando vi estava tocando. Nem eu acreditei”, diz o amigo.

Para Wagner Lavor, houve o efeito ovelha negra. O pai ouvia música clássica, mas ele gostava mesmo era de rock progressivo. Chegou até a fazer loucura: ainda criança, pegou dinheiro da carteira do pai pra comprar um CD do Pink Floyd. O violão é seu parceiro. Aprendeu com um primo.

A mesma lógica funcionou para Gabriel. O irmão baterista o influenciou, mas como essa tentativa também não rolou, ele procurou o baixo. Pena que os dedos não eram tão ágeis assim. Foi num encontro de jovens que ele teve sua paixão à primeira vista: um bongô. “O pai do Victor me deu depois alguns outros pra mim e fui aprendendo, hoje me encontrei”, diz Negreiros.