Em agosto, a turnê mundial Broken Machines, da banda Nothing But Thieves, passará pela América do Sul e o Brasil está garantido na lista de países que os britânicos percorrerão. Por aqui, o grupo fará duas apresentações. No dia 30, eles tocam no Teatro Odisséia, no Rio de Janeiro e no dia seguinte, no Fabrique Club, em São Paulo.
No entanto, a grande pergunta é: você conhece Nothing But Thieves? Se a resposta for “não”, a coluna Reverbera vai te ajudar a conhecer melhor o som da banda e, quem sabe, te animar a ir ao show deles.
Classificado pelo jornal The Guardian, da Inglaterra, como uma mistura bem encaixada de bandas das últimas duas décadas, como Radiohead e Muse, o grupo começou em 2012 e despontou para o mundo com um talento natural em lançar grandes faixas com a essência do rock alternativo.
Nothing But Thieves tem dois álbuns. O primeiro foi lançado em outubro de 2015 e leva o mesmo nome da banda. Enquanto o grupo estava em turnê para divulgar seu primeiro grande trabalho, os membros já pensavam no próximo passo e escreveram quase todas as canções do segundo álbum “na estrada”.
O primeiro disco, que contém 12 faixas em sua versão normal e 16 na Deluxe, chegou ao sétimo lugar nas paradas da Inglaterra e 11º na categoria rock alternativo da Billboard, nos EUA. Entre os destaques do álbum, estão as músicas Itch e Trip Switch.
Em setembro de 2016, a banda lançou Broken Machine, seu segundo álbum, e berço das canções mais famosas do quinteto, formado por Conor Mason, Joe Langridge-Brown, Dominic Craik, Philip Blake e James Price. Com 11 faixas, o disco elevou o nome do Nothing But Thieves de patamar e consolidou o grupo como uma das revelações do indie rock.
Broken Machine, inclusive, foi considerado pela mídia especializada como um dos melhores álbuns de rock de 2016. Com os sucessos de Amsterdan e Sorry, o disco chegou ao segundo lugar das paradas britânicas e alcançou boas colocações em países como Austrália, Bélgica, Nova Zelândia e Suíça.
No geral, Nothing But Thieves lembra um pouco o estilo da banda The Neighbourhood. Com músicas ora melódicas, ora mais agitadas, o grupo acumula experiência mundial e chega ao Brasil como uma candidata a se tornar popular por aqui, visto que o estilo está em crescimento constante, principalmente em São Paulo.
