Misturas de estilos sempre dão no que falar. Principalmente quando oriundas de dois gêneros de resistência, como o hardcore e o rap. Claro que ao pensar na mistura de ambos estilos, vem rapidamente na mente os paulistanos do D.P.R (Do Protesto a Resistência). Porém, lá em Minas Gerais há uma banda que também faz jus a mistura.
Rapcore, é o estilo que podemos definir a banda Oficina do Diabo. Natural de Belo Horizonte, a banda que foi formada em 2012, tem apenas um trabalho lançado: o curto e grande EP “Incitando Ódio e Violência“.
E se você acha que Oficina do Diabo é uma daquelas bandas com letras satânicas no melhor estilo death metal, está errado. No melhor estilo Santa Morte e Fuerza, suas letras estão sempre abrangendo situações que se formam na atualidade do Brasil. Os mais diversos temas como preconceito, violência, sociedade, cultura, dogmas, religiosidade, política, economia e outros, renderam três músicas – as únicas da banda:
Ateu fala sobre a alienação feita pela religição, igreja e a bíblia; Afrobrasileiro comenta o preconceito imposto pela sociedade através do conceito de padrão de beleza; Em Pele de Cordeiro mostra o quanto a sociedade é tão corrompida quanto seus políticos.
A banda, formada por Felipe Augusto, Daniel Henrique, João Reis e Moisés Corradi, gosta de sempre mostrar, criticar e comentar o atual cenário politico brasileiro. Para quem gosta de um bom debate, basta seguir os caras no Facebook.
