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Disqueria - Carlos da Hora

Disqueria #28 – A ótima reinvenção chamada Social Cues

O Cage The Elephant sempre foi conhecido por fazer mudanças em seu som entre um álbum e outro. Anteriormente surfaram em diversos gêneros e mostraram que não estão à procura de um padrão. Contudo, a ideia é sempre inovar e surpreender o público. Recentemente, a banda divulgou o sexto disco, Social Cues, novamente inovando. Ao mesmo tempo diferente dos outros discos, ele realmente se destaca nesse começo de 2019. Em resumo, a última vez que tinham feito algo acima da média foi em 2013, com o icônico Melophobia.

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As canções do Social Cues são ótimas para diversos momentos: escutar durante uma viagem ou apreciando com detalhes em casa. Broken Boy, faixa de abertura, apresentando um vocal diferente de Matt Shultz, mostra que o trabalho surpreenderá. Logo após, Night Running, canção produzida em parceria com Beck Hansen, também se destaca no começo do álbum.

Sequência arrebatadora

Porém, o melhor fica do meio para o final, a sequência The War is Over, Dance Dance What I’m Become (que poderia facilmente ser uma canção do The Last Shadow Puppets) é avassaladora. Óbvio, que o disco tem alguns pontos fracos, mas com tantas coisas boas no conjunto, focamos no que interessa.

Vale lembrar que a banda ganhou força no Brasil depois de um baita show no festival Lollapalooza em 2012, na época, este humilde redator tinha 13 anos e a apresentação foi um dos acontecimentos que fizeram me apaixonar pelo rock alternativo. Na ocasião, o Cage The Elephant vinha divulgando o Thank You Happy Birthday (2011). De lá pra cá já foram quatro discos lançados com diversas mudanças no som do grupo. Acompanhar as inovações da banda desde o início da década me fez sentir pela primeira vez um pouco velho.

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