No último dia 23, completaram-se cinco anos da morte de Amy Winehouse. À época, com 27 anos e apenas dois álbuns de estúdio lançados (Frank e Back to Black), a cantora já havia recebido alcunhas como Diva do Jazz, Rainha do R&B Britânico, Nova Rainha do Soul, além de reconhecimento de nomes como Rolling Stones e Paul McCartney.
Apesar da carreira breve, Amy influenciou direta ou indiretamente nomes como Adele, Bruno Mars, Ariana Grande e outros que dominam as paradas de sucesso.
Entender como isso foi possível em tão pouco tempo sempre é motivo para discussão. Alguns críticos consideram que Amy virou mito muito cedo, enquanto boa parte acha justo esse reconhecimento.
Para destrinchar um pouco da carreira da cantora, o filme Amy – A Garota por Trás do Nome (Universal Music), dirigido por Asif Kapadia, traz vídeos amadores realizados por pessoas próximas à artista, depoimentos de familiares, amigos e da própria cantora em entrevistas, mas também do assédio que ela sofreu dos paparazzi e da imprensa em geral.
Para os fãs da cantora, o filme Amy é tão essencial na coleção como o show I Told You I Was Trouble: Live in London, de 2007.
O novo registro, lançado no ano passado, no Festival de Cannes, vem com material rico em extras. A versão nacional do filme conta com dois DVDs: um com o documentário, o outro com imagens inéditas, performances, comentários e trailers do filme.
Quem não conhece a fundo o trabalho de Amy pode até não entender as noites de bebedeiras e cocaína da cantora (compreensível, é claro), mas perceberá o motivo dela ter atingido o status de mito na música contemporânea.
Fortemente criticado pelo pai de Amy Winehouse, o filme conseguiu dois grandes prêmios: Melhor Documentário em Longa-Metragem, no Oscar e Melhor Documentário Musical, no Grammy, ambos no início deste ano.