Fogo Amigo explora diversas sonoridades do rock. Conheça o som de Daniel Goivinho

A importância de Brasília para o cenário roqueiro nacional é inegável. Capital Inicial, Legião Urbana, Raimundos, D.F.C., Os Cabeloduro e Plebe Rude são algumas das clássicas. Mais recentemente, Firstations, Dissônicos, Cassino Supernova e Gramofocas apareceram com destaque no cenário.

O projeto experimental Fogo Amigo é mais uma grata surpresa do Distrito Federal. A banda de um homem só, Daniel Goivinho, navega por várias sonoridades, mas sem deixar suas influências de lado. Elas vão do The Who ao Flaming Lips. Casa, Cordas e Alguns Geradores é o primeiro material lançado pelo músico. (Confira a produção no final do texto)

“Comecei fazendo essas músicas com a ideia de ser um projeto de estúdio mesmo. Queria pegar essas ideias que surgem no calor do momento e rechear com sons. Mas agora que ficou pronto, com retornos positivos, fiquei com essa vontade de fazer apresentações”, diz Goivinho.

Ele conta que o Fogo Amigo é o primeiro projeto que saiu do papel. “Já toquei em algumas bandas, mas nada de grande expressão. Fiquei por muito tempo compondo e gravando minhas músicas, o que acabou ajudando e refletindo na gravação do Fogo Amigo”.

Entre esses projetos estavam o Quarto Elétrico, que bebia direto na fonte do The Who. Hoje, além do Fogo Amigo, Goivinho toca no Better Jam, banda cover do Pearl Jam.

O Fogo Amigo teve início em setembro de 2011, quando o músico iniciou gravações de baixo e guitarra. “Fiquei uns meses escutando as músicas e brincando com elas, em fevereiro de 2012 fiz o mix delas, dei nomes pra todas elas e criei o nome do projeto”.