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Irritado com a turma do Stories, Ian Astbury comanda The Cult no São Paulo Trip

Foto: Ricardo Matsukawa / Mercury Concerts

Segunda banda a subir ao palco São Paulo Trip, na última quinta-feira, no Allianz Parque, o The Cult foi, para os paulistas, o grande diferencial do Rock in Rio. Afinal, a banda de Ian Astbury é a única do line up do São Paulo Trip que não foi escalada para o festival carioca.

E mesmo com o tempo curto, 1h, igual ao Alter Bridge, o The Cult empolgou bastante o público. Priorizou sua fase mais conhecida, do final dos anos 1980. Para se ter uma ideia, Love (1985), Electric (1987) e Sonic Temple (1989) representaram nove das 12 canções do repertório. Confira a lista abaixo.

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E diferente de Roger Daltrey (The Who) e Myles Kennedy (Alter Bridge), Ian Astbury teve uma postura mais de rock star no palco, algo característico dele.

Em certo momento da apresentação, Astbury reclamou da postura do público. Sim, a mesma crítica feita por Mick Jagger e quase todos os roqueiros que vêm ao Brasil. Hoje, nada mais importa para o público daqui. É postagem no Stories, mensagem no Whatsapp, selfie para o Facebook. E o show? É o que menos importa, certo? Por que gastar R$ 780,00 na pista premium e assistir a um show, se você pode pelo mesmo valor ir ao mesmo lugar e ficar conversando com os amigos que não foram, né?

“Estou mesmo no Brasil? Isso não me parece o Brasil. Vocês estão mandando mensagens? Desliguem essas luzes. Mandem uma mensagem pra minha mãe também”, ironizou Astbury.

É, Astbury, os tempos em que o público vibrava enlouquecidamente, rodando camiseta e pulando de forma frenética, ficaram para trás. Cada dia mais, a Argentina e o Chile se tornam mais queridos pelos roqueiros. Lá, esse efeito retardado também está presente, mas não com tanta força como aqui.

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E não faltou disposição para entreter o público. O vocalista do The Cult correu de um lado para o outro e arremessou seis pandeiros no público (um deles ele pediu de volta). Além disso, chutou o pedestal, quebrou outro pandeiro, vibrou de forma entusiasmante.

Mas é injusto reclamar do público como um todo. Boa parte cantou junto com o cara e ficou ainda mais ensandecida com a execução de Love Removal Machine, que encerrou o show.

Além de manter o The Cult ativo há mais de 30 anos, Astbury também foi bem recebido pelos fãs mais antigos do The Who por conta de sua ligação com o The Doors. Entre 2002 e 2013, ele acompanhou os lendários integrantes Ray Manzarek e Robby Krieger no The Doors of the 21st Century, um tributo ao grupo de Jim Morrison. Com uma credencial dessa, o cara cobrou com razão a falta de tesão de parte do público.

Destaque também para o guitarrista Billy Duffy, que mais parecia uma versão roqueira e velha do Lucas Lima (jogador do Santos), super empolgado no palco e indo na mesma linha de Astbury, os dois únicos remanescentes da formação original do The Cult.

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Set list
Wild Flower
Rain
Dark Energy
Peace Dog
Lil’ Devil
Deeply Ordered Chaos
The Phoenix
Rise
Sweet Soul Sister
She Sells Sanctuary
Fire Woman
Love Removal Machine (With “Love, Reign O’er Me” (The Who) snippet)

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