O Joelho de Porco foi uma das primeiras bandas punk no Brasil. Não pelas suas músicas que giravam em torno do rock e marchinhas de carnaval, mas pela sua atitude. A banda que na década de 1970 cantava sobre a violência na cidade antes do rap, em tom humorístico antes de Mamonas Assassinas, Ultraje a Rigor, Os Mulheres Negras e Raimundos, deixou uma marca na história do rock brasileiro com músicas clássicas da época como Mardito Fiapo de Manga, Rio de Janeiro City e São Paulo By Day.
Lançado no último dia 20, na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, o documentário feito por Rafael Terpins, sobrinho de Tico Terpins, líder e baixista da banda, mistura animação, imagens raras de arquivo pessoal da banda e depoimentos de pessoas que viveram o Joelho de Porco, além de histórias inusitadas como quando a polícia disse que a banda deveria ser levada para um hospício ao invés da cadeia.
Para os fãs de Tico Terpins, Próspero Albanese, do argentino Billy Bond, Walter Baillot, Conrado Ruiz e CIA, um presente de natal antecipado.