LUPA CHARLEAUX
Desde o sucesso do álbum de estreia Pure Heroine (2013), muitos esperavam qual seria o próximo passo de Lorde. E em Melodrama, podemos perceber a cantora neozelandesa se aproximando do pop, mas sem perder as suas características “exóticas”.
O singles Green Light e Perfect Places são ótimos exemplos dessa mistura que acaba em um ritmo até mesmo dançante. Porém, o álbum possui tal título pois a maioria das 11 faixas possuem uma atmosfera mais obscura, seja na letra ou na sonoridade. Liability e Writer In The Dark representam muito bem essas particularidades.
Infelizmente, Melodrama não possui uma faixa tão forte como Royals foi para o Pure Heroine. Mas ao mesmo tempo mostra que Lorde está se adaptando ao “mainstream” e deve continuar nos holofotes da mídia por muito tempo. E claro, apresentando materiais interessantes de ouvir.