O Lollapalooza estreou no Brasil com mais de 50 shows, 20 horas de música, 135 mil pessoas nos dois dias e a esperança de dias, ainda, melhores nos próximos anos. Que o festival venha para ficar e contribuir para o nosso calendário efervescente.
O Blog n’ Roll encerra a cobertura do Lollapalooza Brasil 2012 escolhendo alguns pontos interessantes do festival.
– Cara mais doido – Eugene Hütz (Gogol Bordello)
– Mulher mais doida – Peaches
– Tiazinha nota 1000 – Joan Jett
– Trocadilhos com o nome – Lolla-pá-Loser e Lula pá Lusa
– Descoberta do século – “Cara, o Dave Grohl era baterista do Nirvana. Foda, né? Pois é. Eu estou sabendo” (nem vou dizer o local da conversa)
– O paciente – Chefe da segurança que aturou um fã chato e mal educado e mesmo assim não perdeu a postura e resolveu o problema sem dar um soco sequer. (após o show do Foo Fighters)
– Malandrão – Vendedor da Heineken (identificação: 060). Tentou passar a perna nos fãs, garantindo uma grana extra na hora de “revender” a cerveja. Cerveja que tinha o preço original de R$ 8. Como assim? O LollaMoney (pilapalooza) não tinha valor para ele.
– Aula de anatomia – Professora Peaches que revelou, com exclusividade, uma versão power do Monólogos da Vagina na sala de imprensa.
– O simpático – Eugene Hütz (Gogol Bordello) – Cantava em tudo que é canto que encostava. Deu entrevista para todo mundo, brincou, gritou e fez uma bagunça na sala de imprensa.
– Perdidos na festa – Os integrantes do We The Kings estavam sentadinhos na sala de imprensa. Questionados sobre o que faziam por lá, responderam: “Nós somos o We The Kings. Estamos à toa.
– Prato mais comentado do festival – Risoto de queijo. Tem jornalista sonhando com ele até agora. Certo?
– Melhores vendedores – Joan Jett e Velhas Virgens – Foram os dois únicos artistas que autorizaram vender suas camisetas na loja oficial por R$ 60. O restante pediu R$ 70.
– Momento “Que po$#% é essa” – Kid Abelha e Legião Urbana tocando no palco do Kidzapaloosa. Coitada das crianças. Não devem ter entendido nada. Começa com o musical da coruja e termina com Paula Toller cover. Xiiii!!!
– Caiçara Pride – Garage Fuzz mostrou que Santos não é Charlie Brown Jr (apenas). Arrastou boa parte do público, que deixou o show chato do MGMT de lado.
– Efeitos especiais – O Garage não precisou gastar um centavo com a montagem do cenário. Relâmpagos e trovões garantiram um céu magnífico.
– O pulador – Clemente, líder do Inocentes, garantiu as melhores imagens do Lollapalooza. Pulou como sempre e mostrou que continua inteirão na atitude.
– Mico da rodada – O Rappa dublando Rage Against the Machine. A bela interpretação valeu um carimbo. O carimbo para tocar no Lolla original, em Chicago. Que beleza!!!
– Homenagem ao Jockey ou piada pronta – O Band of Horses tocou no Jockey. H-A-H-A
– Show mais bizarro – Peaches! Sempre ela. Duas mulheres nuas simulando uma briga. Uma fantasia cheia de seios, além do banho de champagne no público. Sensacional!
– Guns n’ Roses do Lolla – Racionais MCs. Mais de uma hora de atraso e sem justificativa aparente. Dá-lhe Mano Rose.
– Inferninho – Fácil, extremamente fácil. Não, não rolou show do Jota Quest. O inferninho era o banheiro químico. Parabéns aos guerreiros que conseguiram ficar mais de cinco minutos dentro de um deles.
– Faltou a galera gritar – Mostrar os seios é uma tradição em grandes shows, principalmente no exterior. No Lolla, no entanto, a situação ficou no quase.
– Cadê Pê Lanza? Ellen Jabour estava lá e muito animada. O coloridinho não.
– Frase mais escutada no domingo – ‘Vai chover!’
– Frase mais escutada no sábado – ‘Será que a voz do Dave Grohl está boa?’
– Bola cheia – Sinal da internet no segundo dia
– Bola murcha – Sinal da internet no primeiro dia
– Atleta do século do último final de semana – Eu e todos que trocaram de palco diversas vezes. Se vocês não perderam uns dois quilos é porque ficaram sentadinhos na frente do palco Cidade Jardim. Fato!