A banda de hardcore Malvina antecedeu o lançamento do álbum, Hybrid War, com a divulgação da faixa XIII, acompanhada de videoclipe. O single, que saiu na terça-feira (23), faz referência ao ano de 2013, período que antecedeu a saída da ex-presidente Dilma Rousseff.
O assunto das manifestações é abordado sob o conceito geral do álbum, as Guerras Híbridas, um tipo de guerra não-convencional, teorizada pelo analista político Andrew Korybko. Segundo o conceito, os Estados Unidos é o agente principal, que identifica as vulnerabilidades de alguns países, e interfere em seus governos afim de manter a sua hegemonia mundial.
XIII termina com uma pergunta direta, que exige resposta sobre o papel de cada um de nós nos rumos do país: “Somos uma força a nos autodestruir?”
O videoclipe, filmado pela Alima Produtora Audiovisual na Nitshore, uma base offshore situada no Porto de Niterói, faz alusão à indústria petrolífera, um dos setores da economia nacional mais afetados pela atuação política da Operação Lava Jato.
A música possui referências do punk rock dos anos 1990, como Bad Religion, porém com mais peso e densidade, fazendo um crossover com uma sonoridade mais thrash, como Voivod e Megadeth em uma estrutura anárquica, característica do progressivo.
A mixagem foi feita por Jason Livermore e acompanhada pela banda no Blasting Room Studios, no Colorado (EUA), onde artistas como Rise Against, NOFX e Descendents costumam gravar. O álbum, Hybrid War, será distribuído em mais de dez países por meio dos selos Electric Funeral (Brasil), Ghost Factory (Itália), Geenger (Croácia), Morning Wood (Holanda), 5FeetUnder (Dinamarca), Lockjaw (Inglaterra), Mevzu (Turquia), Money Fire (EUA), Punk & Disorderly (Canadá), Audioslam (Chile) e Razor (Argentina).