Memórias Fotográficas: MRossi

Memórias Fotográficas: MRossi

Há mais de 20 anos fotografando grandes shows pelo Brasil, o fotógrafo Marcelo Rossi, ou simplesmente MRossi, é um dos mais respeitados do cenário. Fotografou David Bowie, AC/DC, Rolling Stones e muitos outros monstros do rock. Exposições e um livro (finalizando) guardam um pouco do trabalho dele.

“Ainda não deu tempo de lançar o livro. Tenho que editar as fotos pessoalmente e isso é uma coisa que gosto de fazer com cuidado. É um livro que abrange grande parte da minha carreira. Devo conseguir no primeiro semestre de 2016”, afirma.

O interesse por shows foi despertado em 1981, quando assistiu ao Queen no estádio do Morumbi. “Norteou minha carreira. Não fotografei mas tenho cada detalhe na memória”.

O primeiro evento fotografado por MRossi foi o festival Hollywood Rock, no Rio de Janeiro, em 1988. “Não lembro o primeiro show, mas tinha Duran Duran , Eurythmics e Simple Minds entre outros”.

Confira abaixo um pouco do trabalho dele…

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“Esta foto do guitarrista Angus Young é parte de uma sequência incrível que montei com imagens desse dia. 27 de novembro de 2009. AC/DC em toda sua plenitude destruindo o Morumbi numa aula de rock n roll para mais de 70 mil rockers!”

 

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“Uma das primeiras fotos que tirei de Steven Tyler, no Hollywood Rock em SP, edição de 1994. Nesse dia após conhece-lo e vê-lo no palco pela primeira vez começou uma admiração e inspiração que já dura 21 anos.

 

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Billy Idol e o seu Rebel Yell durante apresentação no Brasil, em 1991

 

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Chorão e Champignon abraçados em um dos últimos shows do Charlie Brown Jr

 

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O Close Up Planet Festival é um daqueles muitos festivais que já tivemos no Brasil e sumiram do mapa com o tempo. Em 1997, o camaleão David Bowie foi uma das atrações. Histórico!

 

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Eric Clapton sempre foi um cara mais reservado, mas não escapou das lentes de MRossi durante sua última passagem por São Paulo

 

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A primeira vez é inesquecível! Olha a cara de moleque de Dave Grohl, muito antes de virar o queridinho dos roqueiros da nova geração. Rock in Rio 3, em 2001.

 

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“Essa Tour do Guns está acabando com muita falação e babaquice… O fato de um músico desse nível ficar velho, engordar ou ficar “excêntrico” não joga no lixo a sua importância para história do rock e para a influência em nossas vidas. Na minha carreira o Guns teve um papel importante como inspiração, para criar parte do conceito de meu trabalho e serve até hoje de referência como um estilo de rock e atitude que eu gosto muito. Nestes dias viajando com a tour eu vi gente de todas as idades correr pra chegar na frente do palco depois de horas na fila, chorar copiosamente durante algumas músicas, pular e se descabelar quando tocava sua musica preferida… Ontem em Curitiba meu amigo presenciou um pedido de casamento durante “Patience” com direito a ficar de joelhos e aliança na caixinha com fita vermelha e lacinho…e ela aceitou. Uma coisa única acontecendo no meio de 20 mil pessoas. Isso tudo é que faz do rock n roll uma coisa viva e pulsante que modifica, alegra e embala nossas vidas. Deixa o Axl ser um ser humano… Long Live to the rock n roll way of life”

 

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“Se o Black Sabbath é o equivalente metaleiro aos Beatles, ver o Heaven & Hell para um fã de metal seria o mesmo que presenciar um show de Paul McCartney e George Harrison para um beatlemaníaco.” (Amauri Stamboroski Jr) “Assim iniciava uma matéria sobre o show da noite anterior, que quase me mandou para o hospital e me deixou com um zumbido eterno no ouvido. Foi de longe o show com o volume mais alto que já presenciei. Aconteceu em 2009 no Credicard Hall e foi a última apresentação do DIO no Brasil, que viria a falecer exatamente 01 ano depois. Acompanhado de Tony Iommi e Geezer Butler do Black Sabbath e Vinny Appice na bateria, um dos roqueiros mais gentis que conheci, Ronnie James Dio se despediu de nós em grande estilo”.

 

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O sujeito da foto dispensa apresentações: Johnny Rotten ou John Lydon, vocalista do Sex Pistols e PiL