My Generation, com Creation, The Easybeats, The Smoke e The Move

My Generation, com Creation, The Easybeats, The Smoke e The Move

SÉRGIO DIAS

A tardia presença do The Who pela primeira vez no Brasil, com Roger Daltrey e Pete Townshend tendo ultrapassado a casa dos 70 anos, fez a geração mais jovem sentir um pouco do calor da eterna chama desta banda britânica.
Então para aqueles que descobriram agora, ou para antigos fãs, vamos revisitar algumas bandas que surgiram ao lado deles na década de 1960, durante a efervescente cultura Mod.

FAIXA 1
Enquanto os Beatles abandonavam a inocência apontando seu “revolver” para a psicodelia e o Who ditava qual o caminho as lambretas dos adolescentes ingleses deveriam seguir, surgia o Creation. As guitarras selvagens de Eddie Philips abrem o set. Making Time foi lançada em single no ano de 1966.

Duas curiosidades: Eddie foi convidado por Pete Townshend para fazer parte do The Who, e o nome da banda inspirou Alan McGee ao batizar sua icônica gravadora, por onde passaram nomes como: Teenage Fanclub, Ride, My Bloody Valentine, Oasis, Primal Scream, entre tantos outros.

FAIXA 2
A segunda faixa vem de Sydney, Austrália, também registrada em 1966. Banda formada por imigrantes europeus, entre eles George Young irmão de um tal Angus Young. Sorry está no Vol. 3, terceiro álbum do Easybeats, também conhecido como os Beatles australianos.

FAIXA 3
De volta à Inglaterra, a canção escolhida é My Friend Jack da banda The Smoke. A música que abre o álbum It´s Smoke Time, lançado em 1967, foi proibida de ser executada na rádio BBC, pois o “amigo Jack” supostamente mastigava LSD em suas viagens internas.

FAIXA 4
Encerrando o set mais uma banda britânica, o The Move. Grupo liderado por Roy Wood, que mais tarde formaria o Electric Light Orchestra e o Wizzard. Emplacaram uma série de singles entre 1966 e 1972, e contaram com Jeff Lynne (Travelling Wilburys) em suas últimas formações. A faixa Lightining Never Strikes Twice é um poderoso lado B de Brontossaurus, single lançado em 1970.