O santista Lucas Nadal, de 30 anos, iniciou sua trajetória na música com uma banda influenciada por hard rock e metal chamada Spit, entre 2009 e 2010. Depois, o músico seguiu para São Paulo e passou a pensar em um trabalho mais pessoal, em 2013.
“Estava em outra cidade e não conhecia muita gente, aí optei por fazer tudo eu mesmo. Hoje em dia mudou um pouco, porque como voltei (em 2017) e estou tocando com uma banda que conheço, confio e entende a estética toda, não fica tudo 100% nas minhas mãos mais”, comenta Nadal, que voltou a trabalhar com os ex-integrantes da Spit.
A sonoridade da banda, no entanto, ficou para trás. Hoje, as influências são diferentes e o resultado também. O single Come Back Home, lançado no mês passado, mostra Nadal seguindo para uma linha mais alternativa, tal como já havia feito nos dois primeiros discos solos e um EP.
“Já na época da banda, eu estava escutando umas coisas mais distantes de hard rock e heavy metal, tipo Hole, Silverchair, Nirvana. A vontade de mudar mesmo e investir num projeto solo veio com mais firmeza quando passei a ouvir PJ Harvey, porque ela faz isso e acho fenomenal o trabalho dela”, argumenta o santista, que ainda cita como influências os primeiros discos do Foo Fighters, além das nacionais Bratislava, Cat Vids, Deb & The Mentals.
O novo EP de Nadal, o primeiro com os antigos parceiros da Spit, está previsto para o segundo semestre. Mas, antes disso, o santista garante que soltará mais uma prévia.
Para quem quiser ouvir os primeiros trabalhos da fase solo de Nadal, eles estão disponíveis no Spotify e outras plataformas digitais. Para encontrar Train Wreck (2013) e Flesh And Blood (2015), é necessário buscar como Lucas Nadal. O EP Goodbye Pisces (2016) já aparece como Nadal apenas, como o músico vem se apresentando na nova fase da carreira.